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O Domingo da Misericórdia e as palavras de Jesus

“Desejo conceder indulgência plenária às almas que se confessarem e receberem a santa Comunhão na Festa da minha misericórdia” (Diário, 1109).

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Redação (05/04/2024 17:09, Gaudium Press) No segundo Domingo da Páscoa, a Igreja celebra a Festa da Divina Misericórdia. Manifestou Jesus a Santa Faustina: “Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benta solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia”.

Ademais, disse-lhe Jesus: “Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores”. Além disso, em outro trecho do Diário, Faustina registrou outras eloquentes palavras que Jesus lhe dissera: “As almas se perdem, apesar da minha amarga Paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da minha misericórdia. Se não venerarem a Minha misericórdia, perecerão por toda a eternidade”.

Em outra ocasião, disse: Às três horas da tarde, implora à Minha misericórdia, de modo particular pelos pecadores e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a Hora de grande misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei que penetres na minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir pela minha Paixão” (Diário da Santa Faustina, n. 1320).

Nosso Senhor chegou assim a detalhar uma forma de praticar esse ato de piedade: “Minha filha, procura rezar, nessa hora, a Via Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres, e se não puderes fazer a Via Sacra, entra, ao menos por um momento na capela, e adora o meu Coração, que está cheio de misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes sequer ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento”.

Terço da Misericórdia

O Terço da misericórdia foi ensinado durante uma visão que Irmã Faustina teve em 13 de setembro de 1935: “Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus, a ponto de atingir a terra. Eu comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. À medida que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição”.

“Oh! que grandes graças concederei às almas que recitarem esse Terço. (…) Anota estas palavras, minha filha, fala ao mundo da minha misericórdia, que toda a humanidade conheça a minha insondável misericórdia. Este é o sinal para os últimos tempos; depois dele virá o dia da justiça. Enquanto é tempo, recorram à fonte da Minha misericórdia, tirem proveito do Sangue e da Água que jorraram para eles.” (Diário, 848).

“Filha minha, anima as almas a rezarem o terço que vos dei. Pela recitação deste terço me agrada conceder tudo o que me peçam. Os sacerdotes o recomendarão aos pecadores como última tábua de salvação. Até o pecador mais obstinado, se rezar uma só vez o terço, receberá graça de minha misericórdia infinita. Rezado ao lado dos agonizantes, me porei entre o Pai e a alma moribunda, não como justo juiz, mas sim como Salvador Misericordioso”. Escreve isto para as almas aflitas: Quando a alma vê e reconhece a gravidade de seus pecados, quando se descobre ante seus olhos todo o abismo de miséria em que tem caído, não se desespere, mas que se aloje com confiança nos braços de minha misericórdia, como um menino entre os braços de sua mãe amadíssima”.

Como rezar o Terço da misericórdia

Nesse sentido, Nosso Senhor ensinou a Faustina como rezar o Terço da Misericórdia Divina, piedosa prática para aplacar a ira de Deus.

Inicia-se o Terço com a Oração do Pai-Nosso, seguido de uma Ave-Maria e o Credo.

Nas contas do Pai-Nosso, reza-se:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

Nas contas das Ave-Marias, reza-se:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro. (10 vezes)

Ao final do terço, reza-se:

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro. (3 vezes)

“As almas que rezarem este terço serão envolvidas pela minha misericórdia, durante a sua vida e, de modo particular, na hora da morte”. (Diário n. 754)

Indulgência Plenária

Para alcançar as indulgências plenárias (remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada), para si ou para aqueles que estão no purgatório, é preciso observar certas condições e determinadas ações prescritas pela Igreja:

Fazer exame de consciência e confessar-se, renunciando sinceramente a todo apego ao pecado, mesmo venial;

Receber a comunhão eucarística;

Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Credo nas intenções do Santo Padre.

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