Papa Francisco diz não pensar em renúncia
O Pontífice esclarece que a renúncia “é uma hipótese distante” e que não existem “motivos tão graves” para cogitar esta possibilidade, mesmo tendo em consideração os “momentos de dificuldade”.
Cidade do Vaticano (14/03/2024 14:06, Gaudium Press) No próximo dia 19 de março a editora HarperCollins lançará nos Estados Unidos e na Europa o livro autobiográfico do Papa Francisco intitulado ‘Vida. A minha história na História’, escrito com o vaticanista Fabio Marchese Ragona.
Papa emérito ou Bispo emérito de Roma?
Como forma de divulgar a obra, foram antecipadas algumas passagens da publicação que, ao longo de suas mais de 300 páginas narram desde a infância de Jorge Mario Bergoglio até os anos da ditadura na Argentina, o ministério em Buenos Aires até hoje: colocar-se a serviço dos mais frágeis “é o que todo homem de Deus, especialmente se estiver no vértice da Igreja, deve fazer”.
Em determinado momento, a publicação toca em um ponto sensível e frequentemente levantado: a possível renúncia de Francisco. O Pontífice explicou que, em caso de renúncia, não seria Papa emérito, mas “simplesmente bispo emérito de Roma”, vivendo na Santa Maria Maior “para voltar a ser confessor e levar a comunhão aos enfermos”.
Uma hipótese ainda distante
No entanto, o Santo Padre esclarece que a renúncia “é uma hipótese distante” e que não existem “motivos tão graves” para fazer ele cogitar esta possibilidade, mesmo tendo em consideração os “momentos de dificuldade”.
Francisco ressalta que não há “condições de renúncia”, a menos que surja “um grave impedimento físico”, possibilidade que seria respondida por uma “carta de renúncia” depositada na Secretaria de Estado assinada por Bergoglio no início de seu pontificado. Essa eventualidade é tida como remota pela Santa Sé, pois o Papa goza de “boa saúde e, se Deus quiser, ainda há muitos projetos a realizar”. (EPC)
Deixe seu comentário