Alemanha: manifestantes pró-vida agredidos em Frankfurt
Um grupo de 20 agressores, identificados como “da extrema esquerda”, hostilizou, ameaçou e ofendeu as pessoas que estavam rezando o Rosário a uma distância de 30 metros do prédio da International Planned Parenthood Federation (IPPF).
Redação (09/03/2024 09:23, Gaudium Press) Segundo Tomislav Cunovic, diretor do 40 Dias pela Vida International, um grupo de pessoas que rezava pelo fim do aborto em Frankfurt foi agredido no dia 1º de março.
20 agressores, “de extrema esquerda”, assediaram, ameaçaram e insultaram aqueles que rezavam o Rosário a 30 metros do edifício da International Planned Parenthood Federation (IPPF); uma manifestação que está em conformidade com a lei.
“Embora este acordo respeite igualmente os direitos de reunião dos participantes e a privacidade das mulheres grávidas que visitam o centro, e o faça de forma proporcional e legal, conforme exigido pelos tribunais, nem o lobby do aborto (Pro Família ou IPPF) nem as suas simpáticas elites políticas estão dispostos a aceitar esta solução constitucional ou realidade jurídica”, frisou Cunovic.
“Apesar das ameaças de violência física, os fiéis recusaram-se a dispersar. Alguns agressores encapuzados abordaram os fiéis e gritaram na cara deles, assediando-os, zombando deles, insultando-os, provocando-os e intimidando-os com comportamento agressivo”, continuou o líder pró-vida.
Os agressores colocaram latas de lixo na frente das pessoas que oravam, scooters elétricos e madeira que haviam retirado de um canteiro de obras nas proximidades. Também no chão eles escreveram My body, my choice (Meu corpo, minha escolha).
Cunovic afirma que um dos agressores já é conhecido, pois no ano passado “havia mostrado as nádegas durante uma vigília no mesmo local, no outono de 2023, na presença de várias mulheres e uma criança”.
Inatividade policial
A Polícia foi alertada, levando 20 minutos a chegar no local e, “em vez de esclarecer a situação e tomar medidas contra os suspeitos (…), repreendeu as vítimas e pediu que retirassem as barricadas”.
Entretanto, “os suspeitos que permaneceram nas proximidades foram autorizados a continuar com a provocação, colocando aparelhos de música no volume máximo, como se nada tivesse acontecido”.
“Embora houvesse suspeitas fundadas de coação, ameaças, incitação ao ódio, insultos, danos à propriedade, roubo, obstrução e perturbação de uma reunião não proibida, e várias testemunhas presentes tivessem gravações de vídeo do ocorrido, os policiais recusaram-se a registrar uma denúncia criminal e obter os dados dos suspeitos que ainda estavam por perto”, explicou Cunovic.
Durante estes dias de Quaresma, além de Frankfurt, realizam-se manifestações em Munique e Stuttgart em frente às clínicas de aborto, e em Pforzheim, Passau e Frankfurt am Main em frente às sedes da IPPF.
Com informações Aciprensa
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