Divulgado o tema do Dia Mundial dos Avós e dos Idosos de 2024
O tema escolhido destaca como a solidão é, infelizmente, a amarga companheira na vida de muitos idosos, que muitas vezes são vítimas da cultura do descarte.
Cidade do Vaticano (15/02/2024 12:11, Gaudium Press) Nesta quinta-feira, 15, o Dicastério para os Leigos, a Vida e a Família divulgou o tema para a quarta edição do Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, que será celebrado em 28 de julho deste ano de 2024. Nos próximos meses, um kit pastoral específico de preparação estará disponível no site www.laityfamilylife.va.
O tema foi extraído do Salmo 71, versículo 9, no qual está escrito: ‘Na velhice não me abandones’. De acordo com o Dicastério, o objetivo desta escolha foi o de “destacar como a solidão é, infelizmente, a amarga companheira na vida de muitos idosos, que muitas vezes são vítimas da cultura do descarte”.
Idosos são vítimas da cultura do descarte
Comentando o tema escolhido, o prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, Cardeal Kevin Farrell, afirmou que esta “é a ‘oração de um ancião’, que nos lembra que a solidão é uma realidade infelizmente difundida, que aflige muitos idosos, muitas vezes vítimas da cultura do descarte e considerados um fardo para a sociedade”.
O purpurado ressaltou ainda que a solidão é “uma condição inerente à existência humana, que se manifesta de modo particular na velhice, mas não apenas. Por isso, a oração do salmista é a oração de cada um de nós, a oração do coração de cada cristão que se dirige ao Pai e confia no seu conforto”.
Súplica de um ancião
Neste ano de preparação para o Jubileu 2025, no qual o Papa decidiu dedicar à oração, o tema escolhido para a celebração do IV Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, que reflete a súplica de um ancião retraçando sua história de amizade com Deus, assume um significado ainda mais profundo e amplo, nos convidando a construir o ‘nós’ mais amplo da comunhão.
“É precisamente essa familiaridade, enraizada no amor de Deus, que supera toda forma de cultura do descarte e de solidão. As nossas comunidades, com a sua ternura e com uma atenção afetuosa que não esquece os seus membros mais frágeis, são chamadas a manifestar o amor de Deus, que nunca abandona ninguém”, concluiu o Cardeal Farrell. (EPC)
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