“Com o diabo não se dialoga”, advertiu o Papa Francisco
O Pontífice assegurou que Jesus jamais dialogou com o diabo. “Quando foi tentado no deserto, as respostas de Jesus eram palavras da Bíblia, nunca o diálogo”.
Cidade do Vaticano (29/01/2024 10:38, Gaudium Press) No último domingo, 28 de janeiro, diante de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Papa Francisco comentou o Evangelho do dia, que conta o episódio em que Nosso Senhor Jesus Cristo liberta uma pessoa que havia sido possuída por um espírito maligno.
O Santo Padre alertou para que estejamos atentos às amarras que nos sufocam a liberdade, pois o demônio sempre quer aprisionar a nossa alma e nos tirar a capacidade de escolher livremente. Por este motivo, devemos estar atentos às amarras que nos sufocam a liberdade.
Jamais Jesus dialogou com o diabo
Em seguida, listou algumas correntes que podem prender o nosso coração, tais como: as dependências, os modismos e a idolatria do poder. Segundo o Pontífice, “todas essas insídias nos tornam escravos, sempre insatisfeitos, levam ao consumismo e ao hedonismo, que mercantilizam as pessoas e comprometem as relações”.
Francisco advertiu ainda para que, seguindo o exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo, jamais dialoguemos com o demônio. “Jesus liberta do poder do mal, mas – estejamos atentos -, expulsa o diabo, mas não dialoga com ele. Jamais Jesus dialogou com o diabo. E quando foi tentado no deserto, as respostas de Jesus eram palavras da Bíblia, nunca o diálogo. Irmãos e irmãs, com o diabo não se dialoga! Cuidado: com o diabo não se dialoga, porque se você começar a dialogar, ele vence. Sempre. Cuidado”, alertou.
Na tentação invoquemos a Nosso Senhor Jesus Cristo
O Papa recomendou que, quando formos tentados e oprimidos ou sentirmos que as correntes do mal e do medo apertam mais forte, invoquemos a Nosso Senhor Jesus Cristo, pois o Senhor deseja repetir ao maligno: “Saia, deixe em paz aquele coração, não divida o mundo, as famílias, as nossas comunidades; deixe-as viver serenas, para que ali floresçam os frutos do meu Espírito, não os seus. Para que entre eles reinem o amor, a alegria, a mansidão, e no lugar de violências e gritos de ódio, haja liberdade e paz, respeito e cuidado para todos”.
Por fim, o Pontífice propôs aos fiéis que façam a si mesmos as seguintes perguntas: “Eu quero realmente me libertar daquelas amarras que me apertam o coração? Sei dizer ‘não’ às tentações do mal, antes que se insinuem na alma? Invoco Jesus, Lhe permito agir em mim, para curar-me por dentro?”. “Que a Virgem Santa nos proteja do mal”, concluiu. (EPC)
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