Missionário queniano é encontrado sem vida na Venezuela
O corpo do sacerdote queniano Josiah Asa K’Okal foi encontrado sem vida na região venezuela de Monagas. O sacerdote estava desaperecido desde o dia 1° de janeiro
Redação (05/01/2023 11:30, Gaudium Press) O sacerdote Josiah Asa K’Okal, Missionário da Consolata, que desapareceu no dia 1º de janeiro, foi encontrado sem vida no dia seguinte na região de Guara, no estado de Monagas, Venezuela. O corpo do missionário, de origem queniana e naturalizado venezuelano, foi encontrado enforcado em uma árvore, em uma área de densa vegetação.
O diretor do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC) da Venezuela, Douglas Rico, informou que as investigações em torno da morte do sacerdote concluíram que ele atentou contra a própria vida e enforcou-se, descartando assim a pista sobre homicídio. A perícia na casa do sacerdote revelou a presença de um pedaço de corda semelhante àquela utilizada no local do incidente. Além disso, interrogatórios com vizinhos e pessoas próximas, juntamente com mensagens encontradas no telefone do sacerdote, sugerem que ele enfrentava um quadro depressivo.
Contudo, a comunidade indígena dos Warao, à qual o padre K’Okal dedicou anos de sua vida pastoral e missionária, solicita uma investigação “séria e credível”. Algumas pessoas não acreditam na versão da polícia, argumentando que o missionário da Consolata frequentemente denunciava maus-tratos contra os indígenas e contra as pessoas da região.
Nascido em Siaya, Nyanza, no Quênia, em 7 de setembro de 1969, o sacerdote de 54 anos de idade fez sua profissão religiosa nos Missionários da Consolata em 1993 e foi ordenado sacerdote em 1997, após concluir seus estudos de Teologia em Londres.
Em 1997, ele foi enviado para a Venezuela como missionário junto à população indígena. No país sul-americano, desempenhou diversas funções dentro da congregação, incluindo administrador, conselheiro e até mesmo superior da Delegação dos Missionários da Consolata na Venezuela.
No ano de 2006, decidiu dedicar-se ao estudo da língua e da cultura do povo indígena Warao. Além disso, acompanhou o fluxo migratório de muitos venezuelanos e indígenas em direção ao Brasil, devido à crise enfrentada pelo país. (FM)
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