Suíça: Diocese de Lausanne, Genebra e Friburgo terá dois exorcistas
Diocese constata que “há vários anos, a prática religiosa vem diminuindo e as práticas ocultas aumentando, cada vez mais as pessoas estão recorrendo ao serviço de libertação”.
Redação (20/11/2023 19:57, Gaudium Press) A Diocese de Lausanne, Genebra e Friburgo, na Suíça, nomeará um segundo exorcista. O ministério de exorcizar os possessos é atribuído por licença peculiar e expressa do Ordinário do lugar, que normalmente é o Bispo diocesano.
Neste caso, essa nomeação seria uma necessidade, pois, “há vários anos, a prática religiosa vem diminuindo e as práticas ocultas aumentando, mais e mais pessoas estão recorrendo ao serviço de libertação. Atualmente, recebemos de 4 a 6 novas solicitações por semana, e de 6 a 8 pessoas por semana, o que explica a nomeação de um segundo sacerdote exorcista para a diocese.”
“Neste momento, temos exatamente 51 casos em andamento, seis dos quais graves. Todos eles se inserem no ministério do exorcista e alguns necessitam do recurso ao sacramental do exorcismo maior”, informou a diocese.
O ritual para o exorcismo maior ou solene consiste na imposição das mãos, uma profissão de fé e “uma oração a Deus para livrar os fiéis de todo mal; em certos casos, o sacerdote exorcista pode acrescentar uma adjuração a Satanás para expulsá-lo; essa injunção é feita em nome de Jesus Cristo pela fé e oração da Igreja”, de acordo com um documento da Conferência Episcopal Francesa.
Segundo a prática comprovada, consideram-se como sinais de possessão do demônio: dizer muitas palavras de língua desconhecida ou entender quem assim fala; revelar coisas distantes e ocultas; manifestar forças acima da sua idade ou condição natural.
Pe. Frédéric Le Gal, que trabalhou como exorcista por muito tempo, relatou uma sessão de exorcismo em que as respostas dadas ao sacerdote eram em latim, acompanhadas por “vociferações em grego”, e a pessoa manifestava “dez vezes mais força”. As grandes sessões de exorcismo “podem ser muito impressionantes”, enfatiza o Pe. Le Gal, acrescentando que o oficiante deve permanecer constantemente em oração e não se deixar perturbar. “Posso testemunhar o fato de que esse ministério exige um estilo de vida físico, mental e espiritual saudável”.
Com informações laliberte.ch
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