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Primavera de vocações na Província Dominicana do Norte da Itália

“Talvez seja por causa do encanto do nosso hábito preto e branco, ou das orações de tantos fiéis” – diz, sorrindo, o atual prior da Província de São Domingos, Fr. Daniele Drago de Livorno.

Foto: L'Osservatore Domenicano/ X (twitter)

Foto: L’Osservatore Domenicano/ X (twitter)

Redação (17/11/2023 15:03, Gaudium Press) A província dominicana do norte da Itália que se estende até a Turquia está vivendo uma primavera de vocações. Muitos dos postulantes já são profissionais, alguns até com doutorado.

“Talvez seja por causa do encanto do nosso hábito preto e branco, ou das orações de tantos fiéis”, diz, sorrindo, o atual prior da Província de São Domingos, Fr. Daniele Drago de Livorno, “mas a verdade é que vemos um crescimento constante de vocações em nossa província: em média, a cada ano, cerca de sete jovens escolhem usar o hábito dominicano”.

Atualmente, a Província dominicana do norte da Itália é composta por aproximadamente 170 religiosos, com mais de 40 em formação, e 14 conventos de Bolzano a Ancona, incluindo locais prestigiosos de memória histórica, como a Santa Maria delle Grazie, em Milão, e a Basílica Patriarcal de São Domingos, em Bolonha, onde repousam os restos mortais do fundador, São Domingos de Guzmán (1170-1221).

“O que mais nos surpreende é a origem destes rapazes ou homens, com vocações mais adultas”, continua Fr. Drago, “porque são 95 por cento italianos. Entre eles, há também sacerdotes diocesanos que decidem se tornar frades. Graças a este aumento de entradas, a nossa pequena província religiosa, depois da Polônia, é a que tem mais vocações na Europa, no momento”.

Todos esses novos frades “iniciam então um percurso de formação até os votos solenes e o sacerdócio que dura aproximadamente 9 anos. Um longo período formativo, mas os casos de abandono são muito raros”, enfatiza o provincial.

“Muitos deles vêm de famílias feridas e de um ambiente não mais católico como era no século 20. Eles trazem consigo um percurso familiar muito “patchwork”, como aconteceu com um dos nossos ilustres confrades, o Cardeal Arcebispo de Viena, Christoph Schönborn. Apesar disso, encontram em nossos conventos a sua casa, a sua pátria interior, onde experimentam o respeito pelas suas inclinações carismáticas”.

Neste ressurgimento vocacional, o Pe. Drago destaca a importância da “escuta, da oração, da vida comunitária, do estudo contemporâneo de nosso Tomás de Aquino, o que eu definiria como ‘tomismo criativo’, da convivência em nossos conventos, de forma proporcional, de frades jovens com os mais velhos e experientes”.

 Com informações Avvenire.

 

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