Presidente do episcopado polonês: ensinamento da Igreja não pode variar de um país para outro
Dom Stanislaw Gadecki fez algumas reflexões sobre o Sínodo da Sinodalidade em uma coletiva de imprensa.
Redação (10/11/2023 15:50, Gaudium Press) Em uma coletiva de imprensa sobre o Sínodo da Sinodalidade, do qual participou, Dom Stanislaw Gadecki, presidente da Conferência Episcopal da Polônia, afirmou que o ensinamento católico não pode variar de país para país:
“Nas numerosas declarações comunicadas ao Secretariado do Sínodo, expressamos nossa intenção de preservar a unidade na fé, convencidos de que, embora as práticas pastorais no mundo possam diferir devido às diferenças de civilização, história, culturas, línguas e costumes, o ensinamento da Igreja deve permanecer unificado e não pode diferir de um país para outro”, assinalou.
Dom Gadecki também tem ressalvas sobre o conceito do termo “inclusão”:
“No texto do Credo professamos nossa crença na ‘Igreja una, santa, católica e apostólica’. A universalidade deve, portanto, caracterizar a missão evangélica da Igreja enviada a todos os povos, a todas as pessoas, independentemente do seu gênero, nacionalidade e condição social. No entanto, no entendimento atual do termo ‘inclusão’ implica aceitar como uma pessoa se define; como se definir a si mesmo estivesse em conformidade evidente com a realidade, inerentemente inquestionável e que, portanto, exige afirmação.”
O arcebispo de Poznan aludiu especificamente à ideologia de gênero e a ‘fluidez de gênero’ que estão construídas “em clara contradição com a revelação divina: ‘ Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus; criou o homem e mulher’ (Gn 1, 27). Essas teorias exercem forte pressão cultural, profissional e jurídica sobre aqueles que se recusam a se comprometer com a ordenação adequada do amor humano”.
Dom Gadecki disse que o período que antecede a próxima reunião do Sínodo, no ano que vem, será um momento de reflexão sobre o documento síntese das sessões anteriores, intitulado Uma Igreja Sinodal em Missão. Em março do próximo ano, as reflexões feitas pelas conferências episcopais serão enviadas ao Secretariado do Sínodo.
Com informações Infocatólica
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