Congressista dos EUA exige permissão para visitar Dom Alvarez na prisão
O deputado Chris Smith, de Nova Jersey, divulgou um comunicado. Aumenta a pressão econômica sobre a Igreja na Nicarágua.
Redação (07/07/2023 15:21, Gaudium Press) A tentativa de libertar Dom Rolando Álvarez no início da semana, e a posterior volta à prisão, serviu para que o prisioneiro Bispo de Matagalpa se consolidasse como uma figura mundial, e para que o mundo inteiro acompanhasse seu destino com atenção.
Informa-se agora que o representante do Partido Republicano na Câmara americana, Chris Smith, reiterou o seu pedido para visitar Dom Alvarez no seu local de reclusão e também o fim da perseguição à Igreja no país.
Em um comunicado divulgado hoje, o deputado Smith diz estar “muito preocupado com a segurança e o bem-estar do bispo Rolando José Alvarez, em meio a relatos inconsistentes sobre sua situação na Nicarágua”.
“O bispo Alvarez é um servidor compassivo e honrado do povo de Deus que continua a defender com tanta coragem e abnegação outras vítimas inocentes que também estão sendo perseguidas pelo brutal regime de Ortega, incluindo seus irmãos clérigos que permanecem encarcerados”, disse o representante de Nova Jersey.
Em março passado, Smith presidiu uma audiência no Congresso onde pediu uma “nova fase” para pressionar Ortega.
No comunicado divulgado hoje, Smith também pede a libertação de “todos os outros religiosos e políticos que estão presos injustamente”.
A pressão de Ortega contra a Igreja da Nicarágua continua
Enquanto o mundo inteiro acompanha com expectativa a situação do bispo de Matagalpa, continuam a chegar notícias da pressão do regime de Ortega contra a Igreja, desta vez econômica.
110% Notícias informa que o regime determinou a cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPI) para paróquias e templos evangélicos a partir deste ano de 2023. As cobranças são muito altas, mas os prefeitos já disseram que se eles não pagarem as igrejas serão confiscadas.
De acordo com um decreto executivo aprovado em janeiro de 1995, as instituições religiosas estavam isentas do IBI, mas, sem notificação prévia, os líderes paroquiais receberam a cobrança do imposto este ano.
Este imposto não estava, evidentemente, entre os orçamentos das paróquias. A isto junta-se o congelamento de muitas contas bancárias da Igreja.
Os sacerdotes que foram reclamar, receberam a resposta de que não são eles que mandam, e que se eles não pagarem haverá o confisco.
“Eles não vão confiscar as imagens dos santos, vão levar os aparelhos de som e até as escrituras dos templos, porque o objetivo não é só confiscar mas nos afogar economicamente”, observou um sacerdote que pediu anonimato.
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