Religiosas, que tiveram casa invadida na Nicarágua, são deportadas a El Salvador

As religiosas da Fraternidade Irmãs dos Pobres de Jesus Cristo que tiveram a casa invadida pela polícia da Nicarágua no último domingo estão em segurança em El Salvador

Redação (04/07/2023 10:00, Gaudium Press) As religiosas da Fraternidade Irmãs dos Pobres de Jesus Cristo que tiveram a casa invadida pela polícia da Nicarágua no último domingo estão em segurança em El Salvador.

Na noite do domingo, 2 de julho, a polícia irrompeu na casa das religiosas brasileiras dos Pobres de Jesus Cristo e levou-as. O paradeiro das irmãs ficou desconhecido durante várias horas.

Mensagem das religiosas

No final da segunda-feira, 3 de julho, as irmãs publicaram uma nota nas redes sociais agradecendo os anos que passaram em terras nicaraguenses e explicando que vão continuar a missão de evangelização em El Salvador:

“Paz e bem! Queremos por este meio manifestar nossa gratidão pelos sete anos de missão nas terras da Nicarágua, agradecemos a acolhida da Igreja e do povo durante esse tempo que nosso carisma permaneceu no país servindo os pobres nos seus múltiplos rostos. Como cita nossas fontes ‘Antes de oferecemos qualquer outra coisa, oferecemos primeiro a nós mesmos: oferecemos-lhe lhe Cristo em nós’. Com isso queremos agradecer a todas as consagradas, leigos, jovens, benfeitores e amigos que construíram com nossa missão e fizeram possível levar Cristo aos pobres, com esses sentimentos informamos que nossas irmãs foram enviadas a missão de El Salvador. Deus abençoe a todos!”.

Deportação das freiras

Apesar da mensagem de gratidão das religiosas, a forma como a polícia invadiu a residência e a maneira como foram tratadas deixam a entender que as freiras foram deportadas.

Na verdade, o governo da Nicarágua não autorizara a renovação de residência das religiosas. Diante de tal decisão, as freiras já tinham decidido partir para El Salvador na próxima semana.

A congregação dos Pobres de Jesus Cristo faz parte da Fraternidade O Caminho, de inspiração franciscana, e foi fundada pelo sacerdote Gilson Sobreiro e pela irmã Serva das Chagas Ocultas do Crucificado em 2001. (FM)