Arquidiocese de Seul promove exposição pelos 60 anos das relações diplomáticas Coreia-Vaticano
Realizada na Catedral de Myeongdong, a mostra reúne diversas obras de arte preciosas da Nunciatura Apostólica na Coreia.
Coreia do Sul – Seul (30/06/2023 16:29, Gaudium Press) Por ocasião dos 60 anos das relações diplomáticas entre a República da Coreia e a Santa Sé, a Arquidiocese de Seul patrocinou uma exposição especial de arte na Catedral de Myeongdong.
Mostra reúne obras de arte da Nunciatura Apostólica na Coreia
Intitulada ‘Laudato Si’, a mostra reúne diversas obras de arte preciosas da Nunciatura Apostólica na Coreia, das quais se destacam: uma Cruz de Bronze da Capela e duas bulas papais originais que o Papa Paulo VI assinou nos anos de 1963 e 1966.
Por volta de 70 pessoas participaram da cerimônia de inauguração da exposição, que contou com a presença do Núncio Apostólico no país, Dom Alfred Xuereb, e do Arcebispo de Seul, Dom Peter Chung Soon-Taick.
Solidificar o vínculo especial entre a Coreia e a Santa Sé
“Esta exposição significativa solidificará ainda mais o vínculo especial entre a Coreia e a Santa Sé”, afirmou Dom Alfred Xuereb. O prelado também manifestou sua alegria por saber que artistas coreanos estão usando seus talentos para evangelizar através da beleza.
“O Santo Padre ficaria encantado ao saber que os artistas coreanos estão tão empenhados em promover o trabalho artístico, especialmente aqueles com temas religiosos, como uma forma eficaz de difundir o amor pela beleza e a Boa Nova do Evangelho”, ressaltou.
Gravar a vontade do Papa em nossos corações
Para o Arcebispo de Seul, as obras de arte expostas possuem um significado especial, pois destacam a mensagem ecológica do Papa Francisco em sua celebrada encíclica ‘Laudato Si’ publicada no ano de 2015.
“A exposição mostra como os membros da associação de artistas digeriram e expressaram artisticamente os ensinamentos da ‘Laudato Si’”. Ele também espera que “muitas pessoas compartilhem e desfrutem dessas expressões significativas, gravando a vontade do Papa em seus corações”, concluiu.
Exposição dedicada ao sacrifício dos mártires católicos
Por fim, Sophie Park, presidente da associação de artistas, dedicou a exposição ao sacrifício dos mártires católicos coreanos e estrangeiros. “Gostaria de dedicar esta exposição à memória do nobre sacrifício do Bispo Patrick Byrne, que veio para a Coreia como o primeiro delegado papal em 1947 e foi martirizado na Coreia do Norte durante a ‘Marcha da Morte’ lá em 1950, e o santo martírio de nossos ancestrais. Porque é impossível imaginar a Igreja Católica coreana de hoje sem seus sacrifícios”, concluiu. (EPC)
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