Chuva de rosas no Panteão de Roma
No dia de Pentecostes, são lançadas pétalas de rosas pela abertura (óculo) central da cúpula da Basílica, simbolizando as línguas de fogo na descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os apóstolos.
Redação (28/05/2023 18:34, Gaudium Press) No dia de Pentecostes, festa em que se comemora a descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos, são lançados 12 sacos de pétalas da abóbada da Basílica de Sancta Maria ad Martyres, o Panteão de Roma, após a celebração da Santa Missa, que neste ano foi presidida pelo Cardeal Sean Patrick O’Malley.
Esta antiga tradição papal, que remonta a 2000 anos atrás, foi suspensa nos séculos passados e retomada em 1995.
Uma peculiaridade ligada à celebração da Missa é que esta é cantada e recitada principalmente em aramaico (em particular o Pai Nosso) e também passagens dos Evangelhos são lidas em diferentes idiomas. A cerimônia também conta com a presença de 12 crianças de diferentes etnias que, em sinal de paz, entregam rosas aos participantes.
Aproximadamente 2000 rosas vermelhas são usadas para a decoração, enquanto sete milhões de pétalas são levadas pelos bombeiros que, do topo da cúpula (cerca de 43 metros de altura), as atiram pelo óculo, ou “olho do céu”, a abertura localizada no centro da cúpula.
Estas flores têm um valor simbólico. Segundo os primeiros cristãos em Roma, as rosas vermelhas representavam o Espírito Santo e o nascimento da Igreja, especialmente as línguas de fogo. Elas também simbolizavam o sangue derramado por Cristo para a redenção da humanidade.
A chuva de rosas caiu sobre a cabeça dos muitos fiéis que ali se encontravam.
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