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Conselhos sinodais: a ameaça do sínodo alemão não acabou

A criação destes conselhos mistos de governo será reconsiderada no outono.

Bispo Jung – Foto: Captura de tela/ Youtube

Bispo Jung – Foto: Captura de tela/ Youtube

Redação (17/05/2023 16:52, Gaudium Press) Para quem tinha a ilusão de que a ameaça contra a estrutura hierárquica da Igreja havia terminado com a última assembleia do Caminho Sinodal Alemão em março passado, não, o fantasma dos conselhos sinodais não foi exorcizado.

Desde o ano passado, havia sido decidido criar um “Conselho Sinodal” em nível federal, que não era apenas um órgão consultivo mas um governo misto entre leigos e bispos, o que simplesmente acaba com o governo da Igreja tal como Cristo o instituiu.

Roma manifestou-se várias vezes contra ele; mesmo na última assembleia plenária do episcopado alemão, o núncio Nikola Eterovic os advertiu. Enfim, na assembleia plenária do Caminho Sinodal em março, este conselho não foi aprovado.

No entanto, no próximo outono, haverá uma reunião de uma comissão desse sínodo, onde será reconsiderada a criação de conselhos sinodais em nível diocesano.

Dom Franz Jung, bispo de Würzburg, comentou, na segunda-feira passada, sobre a possibilidade de os bispos alemães apoiarem a criação desses conselhos sinodais. Ele afirmou que, se alguns bispos ficassem à margem da criação de tais conselhos, “isso significaria um enfraquecimento maciço”.

Ele é a favor da criação desses conselhos, declarando que, como bispo, estava disposto a ceder poder e responsabilidade; “não quero ser enforcado por isso”.

 Com informações Infocatólica

 

 

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