África: Ordenação Episcopal de Dom Tonito Xavier, Bispo Auxiliar de Maputo

Dom Tonito Francisco Xavier Muananoua foi recentemente nomeado Bispo Auxiliar de Maputo pelo Papa Francisco.

Redação (26/04/2023 19:38, Gaudium Press) A solene celebração da Ordenação Episcopal de Dom Tonito Francisco Xavier Muananoua, nomeado Bispo Auxiliar de Maputo pelo Papa Francisco, foi presidida pelo Núncio Apostólico em Moçambique, Dom Piergiorgio Bertoldi, no último domingo, 23 de abril, na Catedral de Maputo.

Foram concelebrantes os Arcebispos Metropolitanos de Maputo, Dom Francisco Chimoio; de Nampula, Dom Inácio Saúre; e de Beira, Dom Claudio Dalla Zuanna, assim como o Arcebispo Coadjutor da Arquidiocese de Maputo e Vice-presidente da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM), Dom João Carlos Hatoa Nunes; o Bispo de Gurué, Dom Inácio Lucas e outros membros da Conferência Episcopal de Moçambique.

Na homilia, o Núncio Apostólico recordou que, quando Jesus “foi para o monte fazer oração e passou a noite a orar a Deus (Lc 6,12), […] não só os Doze discípulos tomaram a atenção da mente de Jesus e da emoção do seu coração, mas também aqueles que iam ser levados para o ministério apostólico ao longo dos séculos”, indicando que Dom Tonito também esteve no Coração de Jesus.

Dom Bertoldi ressaltou que “um dos gestos mais evocativos do rito da ordenação do bispo é a imposição do Evangeliário sobre a cabeça do eleito. É uma invocação do Espírito para que o novo bispo, vigário do amor de Jesus, possa, como Ele, quebrar a palavra e ajudar a percorrer caminhos que, ao mesmo tempo, entrem nas realidades humanas e divinas, e se abram ao acolhimento do mistério da vida. Trata-se de um mistério que só pode ser compreendido na medida em que é iluminado pela cruz, a sua cruz e as nossas cruzes, aquelas com as quais somos convidados a nos sobrecarregar para sermos Seus discípulos” (Lc 9, 23).

E por fim, assinalou que o ministério episcopal de Dom Tonito deveria ser “a de uma proclamação da palavra feita numa escuta atenta e interessada da vida dos homens que leva à fraternidade para celebrar a Eucaristia e partilhá-la com aqueles ‘ao quais basta a sua graça’”.