Estudantes de colégios católicos de Jerusalém participam de Via-Sacra na Terra Santa

A procissão foi iniciada na Igreja da Flagelação, na Via Dolorosa, mesmo local onde todos os peregrinos começam a Via-Sacra na cidade santa.

Foto: Divulgação/CustodiaTerrae Sanctae.

Jerusalém – Israel (24/03/2023 15:08, Gaudium Press) Mais de 500 estudantes de oito colégios católicos de Jerusalém se reuniram na manhã desta sexta-feira, 24, para participar da Via Sacra organizada pela Custódia da Terra Santa. A procissão foi iniciada na Igreja da Flagelação, na Via Dolorosa, mesmo local onde todos os peregrinos começam a Via-Sacra na cidade santa.

Foto: Divulgação/CustodiaTerrae Sanctae.

Jesus nos ensinou que o amor e o perdão são mais fortes que a violência

O Custódio da Terra Santa, fr. Francesco Patton, deu as boas vindas aos participantes desta Via Sacra explicando que “através da sua paixão e morte, Jesus nos ensinou que o amor e o perdão são mais fortes que a violência. Caminhando juntos na Via Dolorosa, pedimos ao Senhor a mesma capacidade de segui-lo e de perdoar e nunca ceder à tentação da violência”. Na ocasião também foi distribuído às crianças e professores um lenço vermelho, cor do martírio e do amor.

Foto: Divulgação/CustodiaTerrae Sanctae.

Toda a nossa vida é um caminhar com a cruz

A procissão foi concluída na Igreja de San Salvatore. Ali o vice-custódio da Terra Santa e Diretor das Escolas da Terra Santa, Pe. Ibrahim Faltas, comentou: “Fizemos a Via Dolorosa, e toda a nossa vida é um caminhar com a cruz, especialmente nestes dias em que vivemos, e sabemos o que está acontecendo em toda a Terra Santa, queríamos rezar pelas ruas de Jerusalém para nos prepararmos bem para a Páscoa. Portanto, se morrermos com Cristo, seremos ressuscitados com Cristo. Precisamos aprender a perdoar”.

Foto: Divulgação/CustodiaTerrae Sanctae.

Sem vocês, o cristianismo desaparece

Por fim, o Patriarca Pierbattista Pizzaballa dirigiu as seguintes palavras aos jovens presentes: “Vocês não são apenas cristãos, mas cristãos em Jerusalém. Aqui estão os lugares santos, as igrejas, os santuários, mas há necessidade de comunidades “vivas”! Sem vocês, o cristianismo desaparece: esta é uma responsabilidade importante. Eles nos chamam ‘o povo da Cruz’ e devemos nos orgulhar disso porque é o símbolo do amor de Jesus: tudo isso que temos é o amor de Jesus, que é mais forte do que tudo!”. (EPC)