Governo comunista chinês detém Bispo de Wenzhou pela quarta vez
O motivo da aversão contra o Bispo Shao é que ele não quis ingressar na “igreja ‘oficial’, controlada pelo Partido Comunista”.
Redação (01/02/2023 16:41, Gaudium Press) A Igreja na China vivencia momentos de alegrias (três diáconos foram recentemente ordenados para a diocese de Zhouzhi), mas também de tristeza, de perseguição.
As autoridades comunistas detiveram o Bispo de Wenzhou, Mons. Shao Zhumir, para que não participasse do funeral de um sacerdote, o do Pe. Chen Nailiang, de 90 anos, falecido em 29 de fevereiro.
O Bispo foi detido juntamente com o chanceler da diocese, Pe. Jiang Sunian.
O nonagenário Pe. Chen era um símbolo, uma relíquia, pois havia pertencido à “igreja clandestina” e, como é comum, havia passado vários anos em campos de “reeducação”.
Mons. Shao já tem ‘prática’ nessas detenções pelos comunistas.
Em agosto de 2016, ele foi detido por mais de um mês para não comparecer ao funeral do ex-bispo, Dom Zhu Weifang. Em outubro de 2021, a polícia o sequestrou por cerca de duas semanas; relatórios da polícia disseram que o bispo estava em uma viagem “turística”.
Em abril de 2022, os comunistas chineses colocaram-no a ‘passear’ num avião, certamente com a intenção de “impedi-lo de presidir às celebrações da Semana Santa”, noticia o Asia News.
O motivo do ressentimento contra o Mons. Shao é que ele não quis se filiar à “igreja ‘oficial’, controlada pelo Partido Comunista”, mais um exemplo de que o acordo sino-vaticano de 2018 não “acabou com a repressão contra os católicos chineses, especialmente os não oficiais”.
Com informações Aciprensa
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