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Governo britânico proíbe funcionários de falar ‘celebrações de Natal’

Em vez dizer festas de Natal, devem ser usadas expressões como “celebrações festivas”.

Primeiro Ministro Sunak – Foto: Pippa Fowles no Flickr

Primeiro Ministro Sunak – Foto: Pippa Fowles/ Flickr

Redação (15/12/2022 10:08, Gaudium Press) A onda de laicismo light – e nem sempre tão light que quer apagar qualquer traço de cristianismo da cultura e do espaço público, não cede. Enquanto que, no México, querem proibir qualquer tipo de manifestação religiosa, como presépios em locais públicos, agora chega a notícia de que, a pedido direto do governo britânico, os funcionários do governo devem evitar a palavra “Natal”, devendo antes usar expressões do tipo “celebrações festivas”. A razão? Supostamente evitar ofender ou excluir pessoas de crença religiosa que não celebram o Natal; entre elas, provavelmente o próprio primeiro-ministro Rishi Sunak, que é praticante do hinduísmo.

É claro que a diretriz do governo não considera o respeito devido ao cristianismo, que ainda é a crença majoritária da população, nem os direitos de seus próprios funcionários cristãos ao exercício racional, mas real, de sua liberdade religiosa.

Como é comum nesses casos, a iniciativa governamental é favorecida por certos meios de comunicação como promotora da “diversidade e inclusão”, quando claramente o que faz é excluir da esfera cultural uma crença – a cristã – que deu identidade àquela nação.

Relata o Daily Mail que “o governo não emitiu uma política geral sobre as festas de Natal, mas os dirigentes individuais fizeram suas próprias interpretações com base no ‘kit de ferramentas de fé e crença’ oficial”.

Antecedentes

Discussões desse estilo já aconteceram na União Europeia. Com efeito, no final do ano passado, causou escândalo uma nota da Comissão Europeia para os seus funcionários, que também em nome daquilo a que chamavam ‘comunicação inclusiva’, revelava sem rodeios a sua aversão à fé cristã, pedindo que se evitasse qualquer alusão direta ao Natal.

Por exemplo, as pessoas eram convidadas a não usarem frases como “o período de Natal pode ser estressante”, mas sim “as férias podem ser estressantes”. No final, esse comunicado foi retirado.

Na época dessa discussão, o deputado europeu Jorge Buxadé acusou a União Europeia de “se tornar o braço executor de tudo o que destrói o que é valioso. Sim, em Belém, Jesus Cristo nasceu de Maria e José. Também as elites da época queriam assassiná-lo, mas ele mudou o mundo para melhor. A Europa tornou-se cristã e desde então e para sempre diremos: Feliz Natal”, declarou o parlamentar na época.

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