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Milhares de católicos recordam os mártires mortos durante perseguição religiosa no Vietnã

A Paróquia de Xuan Bang, que abriga 140 mártires, tem o maior número de mártires nativos da Arquidiocese de Hanói.

Milhares de catolicos recordam os martires mortos durante perseguicao religiosa no Vietna

Foto: tonggiaophanhanoi.org.

Vietnã – Hanói (09/11/2022 15:39, Gaudium Press) No último sábado, 5, milhares de católicos da Paróquia de Xuan Bang, Vietnã, participaram das celebrações por ocasião dos 182 anos da morte dos mártires leigos Martin Tran Ngoc Tho e João Batista Tran Ngoc Con, e de outros 134 católicos que foram assassinados na paróquia durante ondas de perseguição desde o século XVIII.

Somos frutos de nossos mártires nativos

O Padre Joseph Nguyen Van Hy, pároco da Paróquia de Xuan Bang, afirmou que os católicos nativos aceitaram a morte para receber a vida eterna e a glória divina no céu, que são seus objetivos finais. Eles morreram pela Fé Católica e sua absoluta lealdade a Deus. Os dois leigos católicos estão entre os 117 mártires do Vietnã, que três papas canonizaram em quatro ocasiões diferentes.

Segundo o sacerdote, outros três padres e 20 leigos foram presos no mesmo dia e mortos em 8 de novembro de 1840, na província de Nam Dinh. “O que temos hoje é baseado em sua Fé e sacrifícios e somos frutos de nossos mártires nativos. Somos exortados a manter vivo o seu tesouro de Fé, testemunhando os valores cristãos em nossa vida cotidiana e transferindo-o para as gerações mais jovens”, assegurou.

Maior número de mártires nativos da Arquidiocese

A paróquia, que abriga 140 mártires, tem o maior número de mártires nativos da Arquidiocese de Hanói. A população local começou a receber o Evangelho no início do século XVII. Para o Padre Joseph Nguyen Van Hy, o sangue dos mártires se tornará inútil se a população local ignorar sua Fé.

Antes da Celebração Eucarística, as pessoas carregavam uma foto dos mártires, desfilando em procissão ao redor de sua aldeia, cantando hinos, rezando e tocando tambores, trombetas e gongos. Eles também assistiram a apresentações culturais elogiando a vida, o serviço e o sofrimento dos mártires. (EPC)

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