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Ditadura cubana acusada de afundar barco com migrantes

Pelo menos 7 migrantes morreram, inclusive uma menina de dois anos.

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Redação (03/11/2022 14:37, Gaudium Press) O coordenador do Movimento Cristão de Libertação (MCL), Eduardo Cardet Concepción, destacou que o naufrágio de um barco com 23 migrantes, entre eles uma menina de dois anos, teria sido causado pelos funcionários da ditadura cubana.

No último sábado, dia 29, uma lancha, que havia saído de Miami e recolhido um grupo de cubanos, afundou ao ser atingida por uma embarcação das Tropas da Guarda de Fronteiras ao norte de Bahía Honda. O fato causou a morte de pelo menos sete pessoas, entre elas uma menina de dois anos, Elizabeth Meizoso.

Diana Meizoso, mãe de Elizabeth, declarou à Rádio Martí: “Entramos no barco e, quando partimos, ele (motorista) diminuiu a velocidade porque se viu bloqueado por todos os lados, porque vinha outro barco. Quando passamos por eles, ele (guarda de fronteira) disse: ‘Agora eu vou parti-los ao meio’, e aí ele bateu na gente e partiu o barco ao meio”. Diana perdeu a consciência e naquele momento sua filha desapareceu.

Cardet declarou que “lamentamos” e “consideramos inaceitáveis” as mortes ocorridas em Bahía Honda. “Mais uma vez, o povo de Cuba, os cubanos comuns, perde por causa de um regime que está cego, entrincheirado no poder e que não reconhece as legítimas demandas do povo cubano”, assinalou.

O MCL foi criado por um grupo de leigos da Paróquia da Colina, em Havana, Cuba, em 1988. É um movimento de inspiração cristã, cívico-político não confessional, com o objetivo de promover os direitos humanos e trabalhar pela reconciliação e transformação pacífica do país.

Com informações da Aciprensa

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