Eleições EUA: Biden promete converter aborto em lei
O presidente “católico” Joe Biden prometeu que, se os democratas mantiverem o controle do Congresso, o primeiro projeto de lei que promulgará será o direito ao aborto nos Estados Unidos.
Redação (19/10/2022 17:44, Gaudium Press) Na terça-feira, 8 de novembro, os EUA renovarão boa parte da Câmara de Representantes e dezenas de governadores.
Nesse dia, serão escolhidos 34 dos 100 senadores, a Câmara de Representantes (Deputados) será completamente renovada, 435 deputados, eleitos por um período de 2 anos. Os senadores são eleitos por 6. Também 36 estados elegerão seus governadores. Em outras palavras, o legislativo e a maioria dos poderes administrativos locais serão renovados.
Mas qual será a primeira iniciativa legislativa que Biden promoverá se os democratas tiverem maioria nas duas câmaras? Antes de medidas econômicas, ou migratórias, ou etc., Biden daria o aborto aos americanos, codificado como lei federal.
“Esta é a promessa que faço a vocês e ao povo americano: o primeiro projeto de lei que enviarei ao Congresso será codificar Roe v. Wade”, declarou Biden em um discurso em um evento do Comitê Nacional Democrata (DNC) realizado no Howard Theatre, em Washington, DC. Roe vs. Wade foi a sentença da Suprema Corte americana que abriu as portas ao aborto no país, em 1973, e que foi revogada há alguns meses por uma Suprema Corte de maioria republicana.
“E quando o Congresso aprovar, vou assiná-lo em janeiro, 50 anos depois que foi decidido que Roe é a lei do país”, acrescentou, em afirmações confusas. Se já havia sido estabelecido como lei, para que voltar a legislar sobre o assunto?
“Faltam-nos alguns votos. Se você se preocupa com o direito de escolher, você tem que votar”, pediu. “Vote, vote, vote!”
Existem atualmente 48 senadores democratas, 2 independentes (muitas vezes alinhados com os democratas) e 50 republicanos, com um voto de desempate para a vice-presidente Harris, uma democrata. Na Câmara dos Representantes há 220 democratas e 210 republicanos.
Vê-se, assim, que o domínio democrata é frágil, e que uma pequena variação pode colocar ambas as câmaras em mãos republicanas.
Há todos os tipos de pesquisas, mas não são poucas as que mostram um alto desprestígio de Biden, e talvez o presidente esteja querendo usar a questão do aborto para tentar aumentar os números.
Com informações Infocatolica.
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