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Idosos: suicídio é a salvação?

A médica vienense Dra. Susanne Kummer alertou contra a perda de solidariedade como resultado da isenção do processo criminal por suicídio assistido.

Vamos afirmar a posição dos Médicos Católicos pela vida, contra a eutanásia: a dignidade não é contingente, é inerente à pessoa humana do nascimento à morte.

Redação (04/10/2022 10:31, Gaudium Press) Em entrevista ao maior jornal da Áustria, “Krone”, a diretora do Instituto de Antropologia Médica e Bioética na Áustria, Susanne Kummer, ressaltou que se chegou a um ponto “em que se cria um clima em que os idosos acham que seria melhor eles não existirem mais”.

Com a legalização do suicídio assistido, que ocorreu no início do ano sob certas condições, a Áustria ameaça seguir os passos de outros países. “Em uma comparação internacional, vemos que o suicídio assistido e a eutanásia são usados ​​por 85% dos idosos com mais de 65 anos e pessoas muito idosas”, relatou Kummer. Na Holanda, há até a discussão de um projeto de lei que permitiria que todos com mais de 75 anos comprassem uma “pílula de última vontade” nas farmácias.

Solidão e despesas

Para evitar a perda de solidariedade, especialmente para com os idosos, é importante “olhar bem de perto”. A solidão e o isolamento dos idosos é um grande problema, acrescentando também o fator econômico, pois “cuidados custam dinheiro”. O Canadá está mostrando a rapidez com que uma perda de solidariedade pode ocorrer: fazem “cálculos de quantos milhões podem ser salvos se alguém morrer prematuramente”.

Mesmo que isso às vezes seja apresentado de forma diferente, sempre há alternativas ao suicídio, enfatizou Kummer. O mesmo se aplica aos idosos em fim de vida. O “medo de piorar” deve ser tirado deles.

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