Governo da Nicarágua proíbe procissão de São Miguel Arcanjo
O governo da Nicarágua continua a impor suas restrições à Igreja Católica e impede novamente a realização de uma tradicional procissão, no país
Redação (20/09/2022 04:30, Gaudium Press) A tradicional procissão de São Miguel e de São Jerônimo não vai poder realizar-se em Masaya, cidade a 30 quilômetros da capital da Nicarágua.
A polícia proíbe procissão de São Miguel
A Arquidiocese de Manágua publicou um comunicado informando sobre a anulação da procissão. O motivo? Uma decisão da polícia nicaraguense.
De fato, a polícia de Daniel Ortega informou que “por razões de segurança pública não serão permitidas as procissões das festividades”, na cidade de Masaya.
A decisão do governo sandinista em impedir as procissões corrobora para o clima cada vez mais tenso e persecutório em relação à Igreja Católica.
Repercussão mundial
No dia, 15 o Parlamento Europeu condenou a perseguição religiosa de Daniel Ortega contra os críticos do governo, especialmente contra membros da Igreja, como o núncio apostólico expulso do país, a prisão de Dom Rolando Alvarez, a expulsão das Missionárias da Caridade e o fechamento de outras instituições religiosas.
Também o Papa se manifestou sobre a atual realidade da Nicarágua e disse que existem problemas, mas há também diálogo com o governo sandinista.
Cancelamento de procissões
Por ocasião da Assunção de Nossa Senhora, 15 de agosto, o governo já havia proibido a procissão em honra à Virgem Assumpta. O ato teve um caráter ainda mais hostil, pois estava se despedia do país a imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima.
Com a procissão proibida pela polícia, a diocese pediu que os fiéis comparecessem para a Missa na catedral de Manágua. Face a esta nova proibição, em setembro, a Arquidiocese renova seu convite e pede que os fiéis compareçam às Missas em honra a São Miguel e a São Jerônimo. (FM)
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