Pastoral Carcerária no Brasil celebra Jubileu de Ouro
Seguindo o lema “Estive preso e vieste me visitar” (Mt 25, 36), a Pastoral Carcerária age junto às pessoas presas e suas famílias.
Redação (05/09/2022 12:19, Gaudium Press) A Pastoral Carcerária celebra neste ano de 2022 seu jubileu de ouro. São 50 anos marcando a presença da Igreja em constantes visitas aos cárceres por todo o Brasil, escutando as agonias, dores e sofrimentos da população mais marginalizada do país.
O início dos trabalhos da Pastoral Carcerária
Em 1972 o Padre Paulo Ruffier, religioso Jesuíta que iniciou os trabalhos pastorais na Casa de Detenção em São Paulo, elaborou a primeira Apostila de Formação da Pastoral Carcerária, que se tornou referência para todo o país.
Seguindo o lema “Estive preso e vieste me visitar” (Mt 25, 36), a Pastoral Carcerária age junto às pessoas presas e suas famílias. Liga à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, esta pastoral marca presença com agentes presentes em todos os Estados do país, acompanhando e intervindo na realidade do cárcere brasileiro de forma cotidiana.
Convocação de novos membros para a Pastoral Carcerária
Durante a celebração da Santa Missa de ação de graças pelos 50 anos da Pastoral Carcerária, realizada no Santuário Nacional de Aparecida, Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Aparecida (SP), fez um apelo para que mais pessoas ingressem nessa atividade de atenção aos encarcerados.
De acordo com dados recentes do Conselho Nacional de Justiça, atualmente mais de 900 mil pessoas estão encarceradas no Brasil. O país possui a terceira maior população carcerária do mundo. Infelizmente esses números não param de crescer desde o início dos anos 1990. (EPC)
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