Chile: Carmelitas que apoiam a constituição abortista
Continua causando polêmica, indignação e agora declarações episcopais, o apoio que as carmelitas descalças de Maipó deram ao projeto da nova constituição chilena.
Redação (25/08/2022 15:35, Gaudium Press) Continua causando indignação e agora declarações episcopais, o apoio que as Carmelitas Descalças de Maipó deram ao projeto da nova constituição chilena, do qual se pode dizer que é abortista, em seu artigo 61.
A Associação das Carmelitas Descalças, que reúne todos os mosteiros dessas comunidades do sul do país, exceto Maipó, reagiu, dizendo que “a declaração emitida nos causa profunda dor e não representa a opinião das carmelitas no Chile”.
Monsenhor Godoy Labraña, Bispo Auxiliar de Santiago, agora reage, segundo a Infocatolica, pedindo àquele mosteiro que explicite seu respeito “pela vida do nascituro”.
“Como mulheres de fé, que consagraram suas vidas a Deus, elas têm muito com que contribuir para a Igreja; e como tal têm não só uma obrigação moral, mas também uma séria responsabilidade ao expressarem as suas opiniões, das quais gozam de total liberdade, no limite da Verdade, onde está Cristo”, afirmou o Bispo numa carta.
Além disso, Mons. Godoy Labraña destaca que o texto proposto da Constituição exclui “a objeção de consciência individual e institucional em clara violação da liberdade de consciência”.
Ele fornece outras razões para se opor a esses itens do projeto, algo que aumenta sua relevância quando se pensa que são “mulheres consagradas a Deus”.
Os argumentos das carmelitas de Maipó para apoiar a nova constituição são bastante estranhos, como o de que “se rejeitarmos a proposta de uma nova Constituição estamos rejeitando a possibilidade de dar um grande passo no futuro do nosso país”.
O passo para o porvir não será para o abismo, irmãs? Melhor ir em direção a Cristo do que ao porvir.
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