As fanáticas zonas “anti-oração” do governo irlandês
O governo, desacreditado por sua má gestão, agora quer estabelecer essas zonas “anti-oração” contra o aborto.
Redação (27/07/2022 14:58, Gaudium Press) Sim, não é fake news: o establishment político irlandês, liderado por seu governo, em pânico com a onda pró-vida causada pela queda de Roe vs. Wade, agora procura estabelecer zonas “anti-oração” em todo o país – espaços onde a possibilidade de qualquer tipo de oração é excluída. Se alguém nessas áreas se atrever a rezar contra o aborto ou encorajar as mulheres a dar à luz seu bebê em vez de matá-lo, pode acabar na cadeia.
Nisso, o establishment irlandês não tem a sinistra honra de ser pioneiro, mas segue os passos do governo espanhol, que este ano obteve a aprovação de uma lei que penaliza com prisão quem oferece informações pró-vida perto de centros de aborto, e reza.
As tentativas de estabelecer este tipo de legislação na Irlanda não foram poucas. Em 2020, o atual ministro da Educação, Simon Harris, disse que as mulheres que vão a hospitais por abortos espontâneos estavam sendo questionadas: “Você vai assassinar seu filho?” No final, essas alegações caíram no silêncio quando foi descoberto que tudo estava relacionado com uma conta falsa no Twitter.
Mas a questão do uso religioso do espaço público está transcendendo a questão do aborto. Os partidos Sinn Fein e Trabalhista afirmaram que um Rosário dos Homens em Limerick havia sido projetado para interromper uma manifestação pró-aborto. Essa denúncia também caiu no esquecimento quando meios de comunicação, como o Catholic Arena, mostraram que não era esse o caso e que os afetados eram católicos.
Alguns, como o editorialista do Catholic Arena, asseguram que a medida que o governo agora quer implementar visa desviar a atenção para os católicos, devido aos fracassos de sua gestão em diversas frentes, inclusive a econômica.
Com informações Arena Católica.
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