Igreja é destruída na China porque sacerdote se recusou a prestar fidelidade ao Partido comunista
Uma igreja católica foi demolida na China porque o pároco se recusou a integrar a associação patriótica católica chinesa, controlada pelo Partido comunista chinês
Redação (27/07/2022 09:00, Gaudium Press) Uma igreja da cidade de Youtoung, da diocese de Zhengding, foi demolida no final de junho passado.
Demolição da igreja
As autoridades decidiram pela demolição do templo, pois o pároco, o padre Dong Baolu, se recusou a fazer parte da Associação patriótica católica chinesa.
A associação é controlada pelo Partido comunista chinês. A demolição da igreja aconteceu durante a ausência do sacerdote.
Pe. Dong sofre de hemiplegia, doença que deixa uma parte do corpo paralisada, e estava no hospital para realizar exames.
O sacerdote se recusou a prestar fidelidade ao Partido comunista
O sacerdote afirmou que dos 100 padres da diocese ele foi o único a se recusar a prestar fidelidade à igreja que é controlada pelo Partido comunista.
Em fevereiro de 2018, o Partido comunista criou novas regras em relação às atividades religiosas no país.
Obrigações entre as quais figuram: a adesão a associações oficiais e a submissão ao Partido comunista chinês, a fim de exercer as funções religiosas.
Perseguição religiosa apesar do tratado entre Vaticano e China
Em 2018, o Vaticano assinou um acordo com a China sobre as nomeações episcopais no país asiático. Acordo renovado em 2020.
Mesmo com o tratado a perseguição contra a Igreja Católica, dita “clandestina” não para de crescer.
Haja visto o sequestro do Bispo Dom Pietro Shao Zhumin e de outros sacerdotes. Além do estrito controle sobre os bens e as finanças das igrejas. (FM)
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