Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote
Hoje, em alguns países de tradição hispânica, celebra-se a festa de Jesus Sumo e Eterno Sacerdote, que ocorre na quinta-feira após Pentecostes.
Redação (23/05/2024 09:13, Gaudium Press) Esta celebração foi introduzida na Espanha, em 1973, quando foi aprovada pela Congregação do Culto Divino. Mais tarde, várias conferências episcopais a introduziram em seu calendário particular.
É claro que Jesus é Sumo e Eterno Sacerdote
O sacerdócio de Cristo está tão unido ao seu Ser divino que o Concílio de Éfeso condena aquele que separa o sacerdote da Palavra de Deus em Cristo (DS 261).
O Concílio de Trento, ao falar da Santa Missa, afirma que o sacerdócio de Jesus Cristo é segundo a ordem de Melquisedec, uma vez que o sacerdócio levítico terminou por sua imperfeição (DS 1740). Os sacerdotes da Igreja tudo o que fazem ao celebrar a Missa e confessar é agir In Persona Christi, como se fossem outros Cristos.
Jesus é Sumo Sacerdote, porque é o supremo mediador entre Deus e os homens, porque com seu sacrifício redentor restabeleceu a união inicial que existia entre o gênero humano e o Criador, e porque com a aplicação de seus méritos infinitos por meio de sua Igreja, reconcilia pecadores com o Senhor.
Vemos, assim, que Cristo é sacerdote particularmente como homem, como ensina São Tomás: “Cristo é sacerdote, não como Deus, mas como homem” (S Th III, q. 22, a. 5, arg. 3) e enquanto homem, restabelece a ponte com Deus que havia sido quebrada. Em um nível individual, ele restaura essa união cada vez que um pecador usando sua graça se une a ele novamente.
Com informações Catholic.net e Aciprensa.
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