Presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos desobedece e comunga
Nancy Pelosi foi vista recebendo a comunhão em uma igreja, em Washington, no último domingo. Assim, ela desafia a proibição feita pelo Arcebispo Cordileone.
Redação (15/05/2022 16:01, Gaudium Press).É interessante ver como uma questão estritamente religiosa ainda consegue interessar a imprensa de todo o mundo.
Conforme relatado pela Gaudium Press em 20 de maio, o Arcebispo de São Francisco, Mons. Salvatore Cordileone, proibiu a Presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, de receber a comunhão sacramental devido às suas insistentes declarações a favor do aborto.
A medida do Arcebispo contra Pelosi, que afirmou ser uma ‘católica devota’, baseia-se no cânon 915 do Código de Direito Canônico, que determina que “não sejam admitidos à sagrada comunhão os excomungados e os interditos, depois da aplicação ou declaração da pena, e outros que obstinadamente perseverem em pecado grave manifesto”.
Mas, aparentemente, a determinação do arcebispo não importa para Pelosi, que, segundo o jornal inglês Daily Mail, foi vista, no domingo passado, namissa das 9h na Igreja Holy Trinity, no bairro de Georgetown, em Washington, e ali recebeu a comunhão. O Daily Mail relata que o conselho paroquial desta igreja já tinha afirmado no passado que “não negaria a Eucaristia às pessoas que se apresentassem para recebê-la”, pois deve ser considerada “não como um prêmio para os perfeitos, mas como um remédio poderoso e alimento para os fracos. A Igreja Holy Trinity é administrada por jesuítas.
Proibida de receber a comunhão perto de sua casa de campo
Pensa diferente o bispo de Santa Rosa, Mons. Robert Vasa, pároco da diocese onde Pelosi assiste à missa quando está em férias em sua casa em Napa Valley. Ao saber da determinação de Mons. Cordileone, Mons. Vasa comunicou ao pároco da igreja, a qual a deputada vai à missa, que a comunhão não poderia ser dada a ela, pois a proibição segue a pessoa e não depende do local.
A verdade é que a medida do Arcebispo Cordileone ainda está em vigor, e só seria anulada se Pelosi concordasse em “repudiar publicamente seu apoio ao ‘direito’ ao aborto, confessar e ser absolvida por sua cooperação com esse mal no sacramento da Penitência”, conforme expresso pelo mesmo prelado no comunicado em que tornou pública a medida contra a presidente da Câmara.
Deixe seu comentário