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Perseguição religiosa na Nicarágua?

Mons. Rolando Álvarez denunciou à Comissão Interamericana de Direitos Humanos o governo Ortega pela morte de pelo menos 355 pessoas nas manifestações antigovernamentais de 2018, bem como por manter mais de 180 “presos políticos”.

Foto: Wikipedia

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Redação (23/05/2022 10:10, Gaudium Press) A Igreja Católica vem sofrendo atos de perseguição por parte do governo da Nicarágua desde 2018, devido sua posição humanitária contra a repressão e suas constantes denúncias contra violações dos direitos humanos e injustiças. Na verdade, o regime do Presidente Daniel Ortega “silencia” as vozes que são contra seu governo.

Com efeito, na última sexta-feira, dia 20 de maio, o canal de televisão da Conferência Episcopal da Nicarágua (CEN) foi fechado por ordem do Governo de Daniel Ortega. Ademais, Mons. Rolando José Álvarez, bispo de Matagalpa e administrador apostólico de Estelí, sofre perseguição policial: “hoje fui perseguido o dia inteiro pela polícia sandinista,[…] que obedece ordens”. Atualmente o bispo se encontra refugiado numa paróquia.

Outro sacerdote, Pe Harvin Padilla, da Diocese de Mayasa, também denunciou que sofre perseguição da polícia e de paramilitares do regime sandinista.

A Conferência Episcopal da Nicarágua emitiu um comunicado, afirmando que estão “vivendo tempos difíceis como nação” e que seu dever “é anunciar a verdade do Evangelho”.

“Acompanhamos através da oração cada irmão que se associa aos sofrimentos de Cristo e invocamos o Espírito Santo para iluminar as mentes e os corações de todos os nicaraguenses”, declararam os bispos no último domingo, 22 de maio.

As conferências episcopais da Costa Rica e do Panamá também expressaram solidariedade ao povo e ao clero católico da Nicarágua.

 

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