Viagem do Papa Francisco a Malta
“Uma viagem breve, mas bela” disse o Papa aos jornalistas no voo que o levou a Malta.
Redação (03/04/2022 11:16, Gaudium Press) No segundo e último dia de sua viagem a Malta, o Papa Francisco foi rezar na gruta de São Paulo, que a tradição identifica como a casa onde o Apóstolo dos Gentios viveu durante os três meses que passou na ilha, após o naufrágio do barco que o levava a Roma.
Depois de elevar uma oração ao Pai de misericórdia, o Papa acendeu uma vela votiva e recolheu-se em oração silenciosa na gruta diante da imagem de São Paulo.
No Livro de Ouro da Gruta, o Santo Padre escreveu: “Neste lugar sagrado, que lembra São Paulo, apóstolo dos gentios e pai na fé deste povo, agradeço ao Senhor e rezo para que ‘sempre conceda ao povo maltês o Espírito de consolação e o ardor do anúncio’”.
Em seguida, o Papa recebeu um quadro que reproduz a efígie de São Paulo e foi lhe também oferecido um solidéu branco idêntico ao seu; depois de colocá-lo na cabeça, retirou-o, assinou-o e o devolveu para ser guardado em memória de sua visita.
Esta gruta, que foi visitada por São João Paulo II em 1990 e Bento XVI, em 2010, é o primeiro lugar sagrado do arquipélago, evangelizado a partir do ano 60.
Depois da oração na gruta de São Paulo, no outro extremo da ilha de Malta, o Papa dirigiu-se ao centro, para celebrar a Santa Missa. Ele exortou os fiéis a não se esquecerem da misericórdia e a abrirem os corações a Jesus.
No final da missa, o Papa recitou a oração do Angelus, agradecendo ao povo maltês nas últimas horas que antecedem a conclusão de sua 36ª Viagem Apostólica e recordando que a fé cresce na alegria e se fortalece no dom.
O Papa confiou a Ucrânia a Maria e pediu a todos os fiéis que rezem pela paz, “pensando na tragédia humanitária da Ucrânia martirizada, ainda sob os bombardeios de uma guerra sacrílega”.
Com informações Vatican News.
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