Arautos do Evangelho-Itália enviam ajuda à Ucrânia via Polônia
“A guerra não destrói a generosidade do povo italiano”, declarou Ir. Allan.
Redação (18/03/2022 16:01, Gaudium Press) “A guerra na Ucrânia está destruindo muito, mas o que não destrói é a generosidade do povo italiano”, declara Ir. Allan Patrick, dos Arautos do Evangelho, enquanto continua a encher os veículos com víveres que, em breve, partirão da Itália para a Polônia, e de lá a ajuda será encaminhada ao sofredor povo ucraniano.
“A caridade nunca acabará” diz São Paulo. Apesar de “todos os problemas que estamos vivendo, vemos que, graças a Deus, existem pessoas dispostas a tirar um pouco de si e dar aos outros”, comenta Ir Allan Patrick.
Ele pede orações para que possam levar o material sem contratempos. Os Arautos que viajam para a Polônia também estão levando material religioso e uma imagem peregrina de Nossa Senhora, para levar consolo espiritual.
“Obrigado pela vossa generosidade, que Deus vos recompense, que Nossa Senhora que tanto protege, proteja de forma particular o povo ucraniano, todos aqueles que sofrem vítimas desta guerra”.
Desastre humanitário se multiplica na Ucrânia
O prolongamento da guerra, longe de diminuir o desastre causado, potencializa-o.
O noticiário internacional informa hoje que a cidade de Mariupol, o único grande porto ucraniano no Mar Negro, que talvez tenha sido o local dos piores ataques, está prestes a ficar sem água e comida.
“A única maneira de ajudar Mariupol é por meio de comboios humanitários, que até agora não conseguiram entrar”, declara Jakob Kern, que coordena a ajuda alimentar da ONU para a Ucrânia a partir da Cracóvia. Outras cidades continuam a receber alimentos mesmo cercadas.
Mariupol sofreu um pesado bombardeio das forças russas na quarta-feira passada e até agora 130 pessoas foram resgatadas dos escombros. Meio milhão de pessoas vive em Mariupol. 350.000 pessoas estão em situação crítica em abrigos.
Há três dias, a Organização Internacional para as Migrações anunciou que já haviam sido ultrapassados os três milhões de refugiados ucranianos, que alguns descrevem como a migração em massa mais rápida de toda a história.
Uma cooperadora dos Arautos do Evangelho no Brasil, de ascendência ucraniana, reza o Pai Nosso na língua de seus ancestrais:
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