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Cardeal Odilo inicia o Tempo Quaresmal com celebração na Catedral da Sé

O Arcebispo de São Paulo, que presidiu uma Santa Missa com o rito de imposição das cinzas, afirmou que “durante esse período, somos chamados a nos voltarmos para Deus de forma renovada”.

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São Paulo (03/03/2022 16:38, Gaudium Press) Na tarde da última quarta-feira, 2, o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer presidiu a Santa Missa com o rito de imposição das cinzas, na Catedral da Sé. A celebração, que abre o tempo Quaresmal, também foi ocasião para a abertura da Campanha da Fraternidade, que este ano tem como tema a Educação.

Quaresma: um tempo favorável em preparação para a Páscoa

Em sua homilia, o purpurado ressaltou que a Quaresma é um tempo favorável em preparação para a Páscoa, maior de todas as celebrações da Liturgia e núcleo central da Fé e da vida dos cristãos. “Durante esse período, somos chamados a nos voltarmos para Deus de forma renovada, ouvindo e acolhendo a Palavra de Deus, fazendo penitência para a conversão e nos preparando para a renovação das promessas batismais na celebração da Páscoa”, destacou.

O Arcebispo explicou também que o período quaresmal não é fechado em si mesmo, mas voltado ao mistério pascal, sendo um convite para cada cristão reassumir, com renovadas disposições, a vida nova em Cristo ressuscitado, da qual participamos pelo Batismo. “Pecamos e precisamos de conversão. A Quaresma nos chama de novo para o centro de nossa Fé e a renovarmos nossas disposições para viver como discípulos de Jesus Cristo e membros da sua Igreja”, sublinhou.

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Jejum, esmola e oração

Em seguida, o Cardeal recordou que, como forma de ajudar a viver com maior proveito esse tempo de graça, a Igreja propõe três exercícios ou práticas quaresmais: o jejum, a esmola e a oração.

“O jejum ‘religioso’, assumido como forma voluntária de penitência, lembra-nos de que a vida não se resume ao alimento do corpo e na satisfação das necessidades e desejos terrenos. É preciso buscar ‘o pão que desceu do céu para dar vida ao mundo’ (cf. Jo 6,51), o alimento da Palavra de Deus, que molda nossa vida e nos educa”, frisou.

Já a esmola, se refere à prática da caridade, às obras de misericórdia em geral e à verdadeira solidariedade e fraternidade. “Talvez seja o campo em que mais precisamos nos converter, pois o egoísmo e o individualismo podem ser tentações e modos de vida muito arraigados em nós e na cultura circunstante”, advertiu.

Por fim, tratando sobre a oração, Dom Odilo indicou que ela consiste no exercício e alimento da Fé, expressão da busca de Deus. “Como cristãos, temos várias formas de oração: pessoal, em família, ou grupos, é muito recomendada como exercício diário. A Igreja recomenda a oração nos diversos momentos do dia: pela manhã, ao despertar; ao meio-dia; no final do dia e ao nos recolhermos para o descanso”, concluiu. (EPC)

Fotos: Luciney Martins /O SÃO PAULO

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