É lançado novo volume da Opera Omnia de Bento XVI
O jesuíta Padre Lombardi concedeu uma entrevista à Rádio Vaticana por ocasião do lançamento de mais um livro dos escritos de Bento XVI
Redação (03/03/2022 10:50, Gaudium Press) Por ocasião do lançamento do oitavo volume da Opera Omnia de Bento XVI, o presidente da Fundação Vaticana Joseph Ratzinger, o Padre Lombardi, concedeu uma entrevista à Rádio Vaticana
Trata-se do oitavo volume de um total de 16 livros que vão conter a Opera Omnia de Joseph Ratzinger
O lançamento foi feito pela livraria Editrice Vaticana e aconteceu na terça-feira, 1º de março, no Colégio Pontifício Teutônico de Santa Maria, em Campo Santo.
“Igreja símbolo entre os povos”
Este oitavo tomo com o título “Igreja símbolo entre os povos” e o seguinte tomo, ainda a ser publicado, são dedicados ao tema da Igreja nos últimos 50 anos, nos escritos do Papa emérito.
Na entrevista, Pe. Lombardi, presidente da Fundação Vaticana Joseph Ratzinger e antigo diretor da Oficina de Imprensa da Santa Sé, explicou que a Opera Omnia é uma característica reservada apenas a grandes autores, teólogos ou filósofos.
E acrescentou: “Joseph Ratzinger é um grande teólogo do nosso tempo e, portanto, merecia certamente a Opera Omnia”.
Pensamento Teológico para nossa época
Quando questionado sobre a importância dos escritos de Bento XVI, Pe. Lombardi insistiu em explicar que o pensamento teológico de Joseph Ratzinger é fundamental para nossa época.
“É um pensador de referência para a Igreja do nosso tempo. E nos interessa este assunto, nos volumes da Opera Omnia, encontramos juntos, e até diria, coordenados tematicamente, muitos escritos que antes estavam dispersos (…)
Embora os escritos tenham várias naturezas (homilias, artigos, escritos e outros) na Opera Omnia estão compilados de forma sistemática. Assim, o leitor pode ler a Opera Omnia de maneira organizada.
Conceitos e forte espiritualidade
Ademais, Pe. Lombardi declarou que os fiéis podem aprender muito com os escritos. Segundo ele, Bento XVI tem a capacidade de combinar os conceitos teológicos com a espiritualidade.
“Há (nos escritos) uma capacidade de apresentar a fé cristã, em termos adequados à cultura e aos problemas do nosso tempo, o que é verdadeiramente extraordinário. E não é apenas uma clareza conceitual, mas também uma riqueza espiritual”, descreveu ele. (FM)
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