Jesus da Misericórdia volta às ruas de Guatemala
Após dois anos sem fazer procissões, o povo guatemalteco poderá voltar às ruas para celebrar seu padroeiro.
Guatemala (25/02/2022 17:02, Gaudium Press) Neste próximo sábado, 26 de fevereiro, após dois anos seguidos de impedimento por conta da pandemia, a imagem de Jesus da Misericórdia, feita de madeira voltará a percorrer as ruas da cidade da Guatemala em procissão com os fiéis devotos.
Patrono, advogado e protetor da Guatemala
Segundo Walter Enrique Gutiérrez, historiador e professor da Universidade de San Carlos de Guatemala, desde o ano de 1721 a sociedade guatemalteca reconhece Jesus da Misericórdia como “seu patrono, advogado e protetor, como a figura de seu Salvador, como a representação daquele que nos liberta de todos os tormentos que afligem a alma. E é aí que reside o seu valor intemporal”.
Por este motivo, o povo guatemalteco segue ansioso por este momento que, até alguns meses atrás parecia impossível devido às restrições da pandemia. A maioria dos devotos pretende observar de perto a imagem passando pelas ruas e talvez cruzar com seu olhar misericordioso durante seu caminho à crucificação para nos redimir de nossos pecados.
Um olhar misericordioso que convida à esperança
Já de acordo com o Padre Orlando Aguilar, atual pároco de La Merced, “o rosto desta bela imagem é o que melhor reflete plasticamente o amor e a misericórdia de Cristo para com cada um de nós. O seu olhar anima a esperança e juntos atravessamos estes tempos difíceis para anunciar que novos tempos se aproximam, porque Jesus caminha ao nosso lado dando-nos força e coragem, para nos lembrar que Deus Pai não nos deixou abandonados, mas que sempre foi e está ao nosso lado, ao nosso lado e nos impele a caminhar para o seu Reino”.
“Em um mundo que nos pede cada vez mais exigentes razões para a nossa Fé, os devotos de Jesus da Misericórdia oferecem a oportunidade de dar uma resposta sólida à piedade, misericórdia, caridade e esperança. Isso tudo se reflete em ações de solidariedade e empatia com os necessitados”, concluiu. (EPC)
Deixe seu comentário