Vaticano autoriza processo de canonização de Carmelitas guilhotinadas na Revolução Francesa
O Vaticano autoriza o processo de canonização das 16 carmelitas de Compiègne martirizadas durante a Revolução Francesa
Redação (25/02/2022 16:30, Gaudium Press) O Papa Francisco autorizou o processo de canonização por equipolência das 16 carmelitas de Compiègne guilhotinadas durante a Revolução Francesa.
As dezesseis carmelitas francesas condenadas à guilhotina e mortas no dia 17 de julho de 1794 têm o processo de canonização autorizado, segundo um comunicado do Vaticano.
Um processo por equipolência significa que não há necessidade de reconhecer um milagre por intermédio das bem-aventuradas para que elas sejam eventualmente canonizadas.
A autorização de um processo de canonização por equipolência foi autorizado pelo Vaticano como resposta a um pedido da conferência episcopal da França.
Faz parte de um processo de canonização como este mostrar a reputação e os sinais de santidade que as mártires carmelitas têm ao redor do mundo.
Por isso é importante conhecer o número de igrejas, capelas, grupos onde as carmelitas são especialmente veneradas, graças ou benefícios recebidos através delas.
Condenadas por fanatismo e sedição
Acusadas de “fanatismo e de sedição” durante o período do Terror da Revolução Francesa, às 16 religiosas foram condenadas.
A execução aconteceu na Praça da Nação, antiga Praça do Trono, em Paris, onde as religiosas foram guilhotinadas no dia 17 de julho de 1794
Uma a uma, as religiosas subiram no patíbulo às 20 horas, enquanto entoavam cânticos gregorianos.
Após a execução, os corpos das religiosas foram enterrados na vala comum do cemitério de Picpus.
As religiosas foram beatificadas no dia 27 de maio de 1906 na basílica de São Pedro, no Vaticano, em presença de São Pio X. (FM)
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