Bispos da Colômbia: O aborto é um ato imoral e uma prática violenta contrária à vida
O Tribunal Constitucional colombiano descriminaliza o aborto até os seis meses de gestação.
Redação (22/02/2022 15:55, Gaudium Press) Ontem, o Tribunal Constitucional colombiano deu um passo a mais na legalização da prática do aborto no país, permitindo-o até a 24ª semana de gravidez, segundo a vontade da gestante. O aborto já era possível no país por três motivos: risco de vida da mãe, malformação do feto e estupro, abuso, incesto ou inseminação não consentida.
Diante do fato, a Conferência Episcopal Colombiana se pronunciou.
Os bispos expressaram, através de seu presidente, Mons. Luis José Rueda Aparicio, que “o fato de toda gravidez implicar a existência de outro ser humano, distinto da mãe, em condições de desamparo e vulnerabilidade, não pode ser ocultado ou minimizado, uma vez que tem o direito de fazer parte da família humana”.
Coloca-se em risco o próprio fundamento do Estado
Afirmar que os direitos reconhecidos pela Constituição do país não protegem o ser humano, “desde o momento da concepção, é uma afronta à dignidade humana”. Dizer que existe um direito “de suprimir uma vida humana inocente põe em risco o próprio fundamento de nossa ordem social e o Estado de Direito. O aborto direto é um ato imoral e uma prática violenta contrária à vida”.
Em seu comunicado, os bispos convidaram todos os colombianos a não poupar “esforços para proteger e promover a vida humana, mesmo nas circunstâncias mais complexas”.
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