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Jornal El Mundo promove ‘sacerdotisas’

Escasseiam sacerdotes na Europa.

Monserrat

Redação (20/01/2022 10:54, Gaudium Press) Que as vocações sacerdotais estão se tornando escassas no Velho Continente é um fato. Os católicos (pelo menos os batizados) representam aproximadamente 18% da população mundial, cerca de 1,345 milhão no final de 2019, segundo o Anuário Pontifício 2021.

No biênio 2018-2019, o número de sacerdotes aumentou ligeiramente em nível mundial, sendo 414.336 para essa data, ou seja, 271 a mais do que no período anterior, embora já para esse período, na Europa, o número de sacerdotes tenha diminuído 1,5 %.

Mas também em nível global, as vocações ao sacerdócio diminuíram de 115.880 em 2018 para 114.058 em 2019. E embora, por exemplo, na África, o número de seminaristas tenha crescido mais de 500, na Europa, novamente, a queda foi significativa: o número de seminaristas, em 2019, caiu -3,8%.

No entanto, a escassez de sacerdotes e a perspectiva de que, no futuro, haverá ainda menos podem levar, particularmente na Europa, a um aumento da tentação de ‘sacerdotisas’, algo que a Igreja sempre definiu como impossível.

E para aumentar essa tentação, a mídia, em geral, comumente concorre independentemente do ponto do espectro ideológico em que se localiza.

Promoção ideológica

O jornal espanhol El Mundo e a agência Efe seguem esta linha quando em sua transmissão, em 16 de janeiro passado, lançou a nota: “Seis mulheres substituem párocos nas celebrações religiosas na Catalunha” .

Para reforçar a impressão de ‘sacerdotisas’, o jornal intitula o vídeo ilustrativo como “As mulheres ‘sacerdotisas’ da Catalunha”.

“Seis mulheres, reconhecidas como ‘leigas em missão pastoral’, realizam ‘substituições’ na ausência de sacerdotes ordenados suficientes para prestar serviço religioso em todas as cidades da Catalunha e dirigem as celebrações litúrgicas com comunhões previamente abençoadas para que ninguém fique sem missa”, é assim que El Mundo apresenta sua nota.

Em resumo, o artigo fala da escassez de sacerdotes em vários arciprestados catalães e destaca a ajuda que essas mulheres prestam para manter a vida eclesial. Mas aí vai sendo inoculado o veneno, quando se diz que “estão ganhando peso também do púlpito”, e quando uma delas diz sem rodeios que “a Igreja tem duas questões pendentes que aproximariam as pessoas mais jovens: por um lado ordenar mulheres sacerdotes e, por outro, que o celibato não seja obrigatório, mas voluntário”. Pelo menos uma delas quer ser ‘sacerdotisa’, revelando não apenas uma posição herética, mas também sua ignorância sobre o dogma e a história da Igreja.

O “não” da Igreja à ordenação de mulheres – que é definitivo – deve ser entendido simplesmente como uma fidelidade ao legado de Cristo, e não como qualquer tipo de animosidade para com o amado, respeitado e devoto femineo sexu. Não foi este século decadente que “descobriu” a importância do papel da mulher na Igreja, uma vez que isso se registra desde os tempos apostólicos, e, cada vez mais, se descobre tanto a transcendentalidade histórica como a riqueza do papel essencial de Maria na história dos homens e da salvação.

Mas é claro que os ventos igualitários que varrem o mundo também querem dominar dentro da Igreja. No entanto, não será a mídia que dirá a Cristo e a sua Esposa Mística a melhor maneira de se configurar agora e salvar o que é salvável nestes conturbados dias. A propósito, houve uma época em que havia apenas 12 sacerdotes. (SCM)

 

 

 

 

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