Descoberta na medicina sobre a Maternidade Divina de Maria
Um recente estudo revela que, em toda gestação humana, a mãe recebe células do filho, as quais protegem e fortalecem o corpo da progenitora até o fim de sua vida.
Redação (14/01/2022 10:56, Gaudium Press) Reza a piedade Católica que Aquele a quem o universo não pôde abarcar se fez Homem no seio da Virgem Maria. Um mistério tão sublime e grandioso que, ainda hoje, continua revelando maravilhas nunca antes excogitadas. Desta vez, a ciência corroborou para encontrarmos mais um aspecto de Jesus e Maria neste abismo infinito de preciosidades.
A medicina sugere o estudo da teologia mariana
A ciência não vem para confirmar a fé da Igreja. Ela vem, isto sim, em auxílio da razão para mostrar que as realidades sobrenaturais reveladas por Deus e custodiadas pela Santa Igreja Católica não contradizem a realidade das coisas visíveis.
Neste sentido, um recente estudo realizado na Universidade de Michigan (EUA), expõe que, em toda gestação humana, a mãe recebe células de seu filho, as quais são geneticamente distintas das suas. Graças a esta descoberta da ciência médica e biológica, pode-se alegar que a Virgem Maria não só levou o Divino Menino em seu ventre, como também as células do mesmo Cristo passaram à sua corrente sanguínea e permaneceram nela durante toda a sua vida terrena.
E até mesmo hoje, visto que Maria foi elevada de corpo e alma aos céus, as células de Cristo se encontram nela e fazem parte de seu corpo. Esta descoberta medicinal, feita com base nos conhecimentos de microquimerismo materno-fetal, quando transladada para o campo da teologia mariana, oferece-nos uma verdadeira fonte de meditações acerca da grandeza daquela que foi eleita para ser a Mãe de Deus.
Com o resultado destes estudos, nota-se que a união que perdura entre o Criador e sua Santíssima Mãe não são apenas laços espirituais, mas são também físicos e até diríamos com razão, biológicos e genéticos.
Um estreito vínculo de entrega e proteção
Outro aspecto impressionante e ao mesmo tempo maravilhoso desta relação entre Mãe e Filho, apresentado pelos recentes estudos, é o estreito vínculo de entrega e proteção mútua, que replica o que existe entre as Três Divinas Pessoas, definido pelo catecismo como uma “comunhão de amor”. Primeiro, porque ao procriar, os seres humanos participam da atividade criadora de Deus, que nasce de seu Amor. E, segundo, porque quando surge uma nova vida, através da placenta, células da mãe entram no filho e vice-versa, para que mãe e filho comecem a proteger-se e regenerar-se (a amar-se) mutuamente.
Por Cícero Leite
Deixe seu comentário