Palácio de Latrão, antiga residência papal, será aberto ao público
O espaço foi totalmente reformado e poderá, a partir do dia 13 de dezembro, receber grupos de até 30 pessoas por visita.
Cidade do Vaticano (07/12/2021 16:49, Gaudium Press) O Palácio de Latrão, que durante séculos foi a residência oficial dos Papas, abrirá as suas portas ao público que deseje visitá-lo a partir do dia 13 de dezembro. O espaço foi totalmente reformado e poderá receber grupos de até 30 pessoas por visita.
Revitalização sugerida pelo Papa
Os visitantes poderão conhecer os quase três mil metros quadrados que compõem o palácio. No total são dez salas, o aposento papal, a capela particular, a escadaria monumental que leva diretamente à Basílica de São João de Latrão e a mesa onde foram assinados os Tratados de Latrão.
A revitalização do lugar havia sido sugerida pelo Papa através de uma carta, datada do dia 20 de fevereiro, endereçada ao Cardeal vigário Angelo De Donatis. O Pontífice ressaltou que o Palácio é um lugar significativo e reafirmou o compromisso da Igreja ao longo dos séculos de testemunhar a Fé por meio da arte.
Seria um verdadeiro pecado não o abrir ao público
O Cardeal De Donatis, por sua vez, sublinhou ter “plena consciência do significado profundo deste lugar e seria um verdadeiro pecado não o abrir ao público, porque um bem tão grande deve ser compartilhado, deve ser oferecido aos outros”.
Segundo o purpurado, “quem era muito apegado a este lugar, e até mesmo gostaria de ali morar, era João XXIII. O Papa Francisco, já há algum tempo, vem assinando todos os seus documentos do Latrão para destacar a ligação com o lugar que custodia a cátedra do bispo de Roma”.
Irmãs Missionárias da Divina Revelação
Tratando sobre as Irmãs Missionárias da Divina Revelação, que há anos oferecem itinerários de arte e fé em Roma, o Cardeal sublinhou que elas vivem como “um grande privilégio e uma grande honra” este serviço de evangelização pela arte.
“Aquela dentro do Palácio de Latrão – declaram as religiosas – será uma viagem emocionante pelas páginas da história da Igreja, onde arte e fé se entrelaçam numa fecundidade luminosa que consegue transmitir encanto, sabedoria e beleza às várias gerações”, concluiu. (EPC)
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