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Em defesa dos Arautos do Evangelho

Se houver problemas fundamentais sérios, por que não aplicar a correção fraterna ensinada pelo divino mestre, ofertando aos Arautos a oportunidade de recomposição?

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Redação (22/09/2021 14:54, Gaudium Press)  Os que, intimoratos, pugnam pela destruição dos Arautos do Evangelho atuam quais sevandijas que, pouco a pouco, corroem a estrutura da sociedade. Mesmo que haja falhas nos Arautos do Evangelho, vemo-los como garantes dos valores cristãos.

De fato, no seu apostolado cotidiano, os Arautos sabem, como ninguém, inculcar tudo o que está escrito no Catecismo da Igreja Católica. No fundo, os Arautos custodiam a ortodoxia no grêmio da Igreja já humilhantemente flagelada por um catolicismo protestantizado.

Há os que odeiam os Arautos do Evangelho por sua castidade intemerata: a pureza sexual, outro valor solapado na sociedade hodierna e menoscabado em certos segmentos do clero, haja vista os escândalos que pululam na imprensa!

Sem embargo, frise-se sobremaneira o nímio auxílio dos Arautos do Evangelho no que tange ao incremento da “alma cristã” no seio do laicato. A sociedade, prestes a esboroar, como registramos acima, ainda se sustém católica, graças também ao labor indefesso dos Arautos do Evangelho. Não são os únicos!

Porém, na esteira do escólio de Dr. Plínio Corrêa de Oliveira, eminente leigo, engranzados na entrosagem do excelso escopo evangelizador, os Arautos do Evangelho, esses moços e essas moças de caráter imaculado, travam a liça mais renhida; não arrepiam caminho diante das perseguições.

Os algozes, sem tir-te nem guar-te, surdem ferozes e anelam a supressão canônica. Mas, se houver problemas fundamentais sérios, por que não aplicar a correção fraterna ensinada pelo divino mestre, ofertando aos Arautos a oportunidade de recomposição?

Certamente, as autoridades competentes podem fazê-lo e auguro que assim procedam, a fim de que não se torne mais lânguida a batalha espiritual que visa à cura da sociedade maldoente.

O amantíssimo papa Francisco, homem de coração misericordioso, decerto velará em prol do julgamento equânime, conservando na Igreja a bênção dos Arautos do Evangelho, insignes catequistas dos leigos e peça importante na mantença da chamada “alma cristã” na sociedade avassaladoramente secularizada.

Edson Luiz Sampel

Professor da Faculdade de Direito Canônico São Paulo Apóstolo (da Arquidiocese de São Paulo)

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