Vaticano ordena visita apostólica à Arquidiocese alemã de Colônia
Durante a primeira quinzena de junho, os enviados da Santa Sé terão uma ideia global da complexa situação pastoral da Arquidiocese alemã.
Cidade do Vaticano (28/05/2021 15:01, Gaudium Press) Em meio à preocupante deriva ideológica existente na Igreja alemã, que manifestou um de seus piores sintomas na ‘bênção’ de casais homossexuais ocorrida em cerca de 100 igrejas nos últimos dias, o noticiário da Igreja na Alemanha traz hoje a notícia de que o Papa organizou uma visita apostólica à Arquidiocese de Colônia, governada pelo Cardeal Rainer María Woelki, um dos poucos Bispos do país que têm criticado o chamado “Caminho Sinodal” alemão.
Visitadores apostólicos
Os visitadores são o Cardeal Anders Arborelius, Bispo de Estocolmo, e Dom Johannes van den Hende, Bispo de Rotterdam e presidente da Conferência Episcopal Holandesa.
“Durante a primeira quinzena de junho, os enviados da Santa Sé terão uma ideia global da complexa situação pastoral da Arquidiocese e, ao mesmo tempo, examinarão os possíveis erros cometidos pelo Cardeal Rainer Maria Woelki, assim como pelo Arcebispo de Hamburgo, Dom Stefan Heße, e pelos auxiliares (de Colônia) Dom Dominikus Schwaderlapp e Ansgar Puff, em relação aos casos de abusos sexuais”, diz a Carta da Nunciatura Apostólica de Berlim anunciando a Visita Apostólica.
Relatório da Arquidiocese de Colônia
No dia 18 de março, o Escritório de Advocacia Gercke & Wollschläger, ofereceu ao público um esperado relatório resultante de suas investigações durante um ano, sobre o processamento de abusos sexuais na Arquidiocese de Colônia. O relatório revelou que desde 1975 até hoje, foram confirmados 314 casos de vítimas desses abusos, dos quais foram identificados 202 supostos autores. O relatório do escritório de advocacia expressou que não via qualquer descumprimento de dever no Cardeal Arcebispo Woelki.
Na ocasião, o advogado Björn Gercke, do referido escritório de advocacia, afirmou que “devido à pressão da mídia, teria sido mais fácil para nós denunciar o Sr. Woelki”, mas que não havia fundamento para isso. (EPC)
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