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76% dos americanos apoiam restrições ao aborto

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituo Marista de Opinião Pública nos EUA, 3 em 4 americanos são a favor de limites ao aborto.

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Redação (29/01/2021 09:38, Gaudium Press) De acordo com uma nova pesquisa Marista, 76% dos americanos são a favor de restrições mais significativas ao aborto. A pesquisa foi encomendada pela ordem dos Cavaleiros de Colombo antes da Marcha pela Vida.

A pesquisa analisou posições pró-escolha e pró-vida em uma série de questões: o uso de tributos fiscais para financiar abortos dentro e fora dos EUA, o período de tempo dos abortos e a interpretação do caso Roe vs. Wade[1].

Dos entrevistados, 76% apoiaram as restrições ao aborto, 10% apoiaram seu uso nos primeiros seis meses de gravidez e 15% durante toda a gravidez.

A maioria dos americanos (53%) se identifica como pró-escolha. Quando divididos por partido, 77% dos democratas e 20% dos republicanos eram pró-escolha.

A maioria dos americanos se opôs fortemente ao uso de tributos fiscais para financiar o aborto dentro dos EUA (58%) ou no exterior (77%), 55% dos democratas e 95% dos republicanos. Entre os entrevistados que se identificaram como pró-escolha, o número foi de 34% e 64% respectivamente.

Sobre a questão de saber se as leis deveriam proteger a saúde e o bem-estar da mulher e a vida dos não nascidos, 80% disseram que deveriam proteger ambos, e apenas 14% disseram que deveriam escolher.

Sobre a interpretação de Roe vs Wade pela Suprema Corte, 48% são favoráveis a certas restrições determinadas por cada estado, enquanto 31% são favoráveis ao seu uso sem restrições e 17% querem que seja ilegal.

O Cavaleiro Supremo dos Cavaleiros de Colombo, Carl Anderson, ressaltou que as “fortes maiorias bipartidárias” são a favor das restrições ao aborto e contra o uso do dinheiro dos contribuintes para financiar o aborto no exterior.

“Na última década, nossa pesquisa mostrou que as políticas que promovem o aborto pago pelos contribuintes são controversas e fora de sintonia com a opinião pública americana”, destacou Anderson.

Com informações Catholic Herald


[1] Caso judicial pelo qual a Suprema Corte dos Estados Unidos reconheceu o direito ao aborto ou interrupção voluntária da gravidez, nos Estados Unidos

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