Os Anjos do Natal
Uma mensagem angélica que se repetirá no Natal de 2020: Não tenhais medo!
Redação (24/12/2020 11:141, Gaudium Press) Não tenhais medo! Este anúncio foi feito aos pastores, que atônitos viram o anjo do Senhor, enquanto vigiavam seus rebanhos. Maravilhados olhavam-se entre si e eram penetrados por um alegria toda sobrenatural de paz e esperança.
Após acalma-los o anjo disse: Eis que vos anuncio uma grande alegria, que será de todo o povo; hoje, na cidade de Davi, nasceu um Salvador para vós, Cristo Senhor! Este para vós é o sinal: encontrareis uma criança envolta em panos, deitada em uma manjedoura “(Lc 2: 10-12).
Os pastores estavam cheios de Deus
Os pastores, podemos imaginar, estavam transportados de entusiasmo, cheios de Deus. São Lucas escreve que após a aparição do primeiro Anjo num”instante juntou-se uma grande multidão do exército celeste, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados.”
Aqueles simples camponeses estavam diante do maior acontecimento de toda a humanidade: a encarnação do Verbo. Mas qual seria o número desses espíritos angélicos? O profeta Daniel exclamou: “milhares de milhares o serviam e mil milhões junto a Ele, O assistiam”. (Dn 7,10).
Nessa visão o profeta explica a quantidade, sem dar propriamente o número deles. Dessa forma quer nos mostrar a liberalidade de Deus, a bondade de Deus enquanto Criador.
Os anjos são mais numerosos do que o universo material
Estes seres espirituais são mais numerosos que as estrelas do céu, as areias da praia e de todos os seres materiais que povoam o universo, assim afirma Santo Tomás de Aquino: “é ainda superior à multidão dos seres materiais”. (S.Tom. 1,q.L, a3)
Durante os mais de dois mil anos da Cristandade essa Noite Santa foi representada, por músicos, escultores, pintores e outras artes produzidas pelas mãos do homem. Mas como conseguir trazer um pouquinho das bênção que viveram aqueles pastores, nas montanhas de Belém, juntos à corte angélica?
Uma tarefa difícil, mas não impossível
Isso parece-nos uma uma tarefa quase impossível. Sobretudo, nesse ano de 2020 que termina com apreensões, desinformações sobre um vírus mortal, que entre outras mortes quer matar a liberdade, inclusive de religião.
A humanidade parece estar como canta o profeta Isaías, ao falar sobre Jerusalém: “ouve portanto, pobre criatura, bêbada sem vinho”. (Is. 51,17–52,1-2.7-10) Pois tudo que “adorava”, agora precisa queimar.
Mas, o impossível, é uma palavra que não deve constar, no vocabulário, das almas que têm verdadeiramente fé. Lembremo-nos de quando o Anjo Gabriel que foi portador da mensagem de Deus a Virgem Maria, ele afirmou: “Para Deus nada é impossível! Ao referir-se o nascimento de São João Batista.
Sim, nada é impossível para esse Deus Menino, que nascerá nos corações de todos os homens de “boa vontade”.
Dr. Plinio Corrêa de Oliveira nos ensina que: “A festa do Natal tem este previlégio: ela interrompe o tempo e, por mais que estejamos em situação aflitiva, chega o Natal, abre-se um paredão – desgraças de um lado, lágrimas de outro – bimbalham os sinos!
O Natal começou! Cristo nasceu! Alegria para todos os homens”.
Lucas Miguel Lihue
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