Na mensagem para o Dia Mundial da Paz, Papa evoca vítimas da pandemia
Com o título “A cultura do cuidado como percurso para a paz”, mensagem do Papa homenageia quem deu a vida pelos doentes.
Cidade do Vaticano (18/12/2020, 15:01, Gaudium Press) A mensagem do Papa Francisco escrita para o 54.º Dia Mundial da Paz tem como título ‘A cultura do cuidado como percurso para a paz’.
O Dia Mundial da Paz foi instituído em 1968 pelo Papa Paulo VI (1897-1978) e é celebrado no primeiro dia do novo ano.
Papa evoca vítimas da pandemia e homenageia os que deram a vida pelos doentes
Na mensagem deste ano Francisco evoca as vítimas da pandemia, prestando homenagem a todos os que deram a sua vida pelos doentes.
No texto divulgado pelo Vaticano, o Papa destaca que “O ano de 2020 ficou marcado pela grande crise sanitária da Covid-19, que se transformou num fenômeno plurissetorial e global, agravando fortemente outras crises inter-relacionadas como a climática, alimentar, econômica e migratória, e provocando grandes sofrimentos e incômodos”.
Depois de recordar quem perdeu entes queridos e quem ficou sem trabalho, por causa da atual crise, Francisco lembrou-se de “médicos, enfermeiras e enfermeiros, farmacêuticos, investigadores, voluntários, capelães e funcionários dos hospitais e centros de saúde”, que se dedicaram aos doentes com “grande cansaço e sacrifício, a ponto de alguns deles morrerem”, ele sublinha que estes acontecimentos mostram a importância de cuidar “uns dos outros e da criação”.
Porque Papa escolheu o tema ‘a cultura do cuidado como percurso de paz’
O Pontífice disse porque escolheu o tema da mensagem: escolhi o tema ‘a cultura do cuidado como percurso de paz’; com o cuidado para erradicar a cultura da indiferença, do descarte e do conflito, que hoje muitas vezes parece prevalecer”.
Francisco sustenta a ideia de que “Os nossos projetos e esforços devem ter sempre em conta os efeitos sobre a família humana inteira, ponderando as suas consequências para o momento presente e para as gerações futuras”.
Pandemia do coronavírus renovou a convicção de que a humanidade está “no mesmo barco”, diz Papa
O Papa renova a convicção de que a humanidade está “no mesmo barco”, como mostrou a pandemia de Covid-19.
Neste tempo, em que a barca da humanidade, sacudida pela tempestade da crise, avança com dificuldade à procura dum horizonte mais calmo e sereno, o leme da dignidade da pessoa humana e a ‘bússola’ dos princípios sociais fundamentais podem consentir-nos de navegar com um rumo seguro e comum”. (JSG)
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