Curia Romana: Cantalamessa inicia pregações do Advento na sexta-feira
“Ensina-nos a contar nossos dias, para que venhamos a ter um coração sábio”, versículo do Salmo 90, será o tema das meditações do Retiro.
Cidade do Vaticano (02/12/2020, 13:30, Gaudium Press) A Prefeitura da Casa Pontifícia anunciou hoje (02/12) que, a partir da próxima sexta-feira, 4 de dezembro, com a presença do Papa, terão início as meditações para o Advento.
Para este ano, o lugar escolhido para os três encontros de dezembro que são inteiramente voltados para a preparação para o Natal foi a Sala Paulo VI.
A prefeitura da Casa Pontifícia explicou que assim poderão ser atendidas as normas de segurança e distanciamento exigidas na prevenção da propagação da covid-19 neste período de pandemia de coronavírus.
Convidados e programa para a realização do retiro
Os convidados para as meditações são os cardeais, arcebispos, bispos, prelados da Família Pontifícia, funcionários da Cúria Romana e do Vicariato de Roma, os Superiores Gerais ou Procuradores das Ordens religiosas que fazem parte da Capela Pontifícia.
O calendário das pregações segue o do Advento, assim, a primeira pregação será a na sexta-feira, 4 de dezembro. Sexta-feira, dia 11, será a segunda pregação e, finalmente, na sexta-feira, 18 de dezembro, haverá a última pregação.
Mais uma vez as meditações foram confiadas ao pregador da Casa Pontifícia, o recém-criado Cardeal Raniero Cantalamessa, O.F.M. Cap.
“Ensina-nos a contar nossos dias, para que venhamos a ter um coração sábio”
“Ensina-nos a contar nossos dias, para que venhamos a ter um coração sábio” um versículo tirado do Salmo 90, 12 será o tema a ser desenvolvido por Cantalamessa, neste ano.
Cantalamessa: Pregador da Casa Pontifícia desde 1980, escolhido por João Paulo II
Desde 23 de junho de 1980, quando João Paulo II o escolheu como pregador, o frade capuchinho continua o seu caminho.
Neste longo período o novo cardeal teve suas pregações apreciadas por parte de três pontífices, causando admiração junto aos três Papas, como ele mesmo teve a oportunidade de dizer em uma recente entrevista:
“Pensar”, disse, “que um Papa como João Paulo II, Bento XVI e até mesmo Francisco encontram tempo para ouvir um pobre e simples frade capuchinho é um exemplo que eles dão a toda a Igreja, um exemplo de estima pela Palavra de Deus. Em certo sentido, são eles que me fazem a pregação”. (JSG)
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