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Arquivos Históricos do Vaticano: “operações de socorro” de Pio XII, na II Guerra

Os principais interlocutores da Comissão de Socorro foram os núncios, os delegados apostólicos e os bispos: executores das obras de caridade do cargo.

 Os principais interlocutores da Comissão de Socorro foram os núncios, os delegados apostólicos e os bispos: executores das obras de caridade do cargo.

Cidade do Vaticano (06/07/2020 16:58, Gaudium Press) O jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’, destaca na sua edição do dia 03 de julho as “operações de socorros” promovidas durante a II Guerra Mundial, com documentos  dos arquivos históricos da Santa Sé.

Este material da “Comissão de Socorro” está disponível para investigadores de todo o mundo desde o último dia 02 de março, quando os Arquivos do Vaticano tornaram pública a documentação relativa ao pontificado de Pio XII (1939-1958).

As operações de ajuda e resgate foram alimentadas pela generosa reserva de Pio XII

As Comissões de Socorro tiveram iniciadas suas funções em setembro de 1939, quando os pedidos de ajuda da população polonesa começaram a chegar à Santa Sé, num conflito que rapidamente se espalhou por muitos outros países.

“Cada intervenção de resgate foi inspirada e alimentada pela profunda e ao mesmo tempo generosa reserva do Papa Pio XII e foi concedida a todos sem diferenças de religião, status social e origem geográfica”, afirma o jornal do Vaticano.

Os principais interlocutores da Comissão de Socorro foram os núncios, os delegados apostólicos e os bispos: executores das obras de caridade do cargo.

Assistência da Comissão de Socorro a refugiados e emigrantes

Um aspecto destacado na leitura dos volumes dos arquivos históricos do Vaticano é a assistência oferecida pela Comissão de Socorro a refugiados e emigrantes.

A Santa Sé também recebeu muitos pedidos de ajuda relativos a expatriamentos para países “neutros” e “assistida pela nunciatura na Suíça, disponibilizou grandes somas de dinheiro para obter vistos de trânsito e ajudar os exilados”.

Ajuda monetária, doação de medicamentos, alimentos, roupas, etc

Além da ajuda monetária, está documentada a doação de “medicamentos, alimentos, roupas, livros e objetos de uso pessoal destinados às populações civis afetados pela guerra e reclusos em campos de prisioneiros”.

Para isso, a Comissão da Santa Sé recorreu à cooperação direta ou indireta da Cruz Vermelha e da Comissão Pontifícia de Assistência, o órgão de distribuição de ajuda na Itália.

“Os principais interlocutores da Comissão de Socorro foram, no entanto, os núncios, os delegados apostólicos e os bispos, que também desempenharam o papel de executores materiais da obra de caridade do cargo”, explica o jornal do Vaticano.

Os principais interlocutores da Comissão de Socorro foram os núncios, os delegados apostólicos e os bispos: executores das obras de caridade do cargo.

Arquivo da Comissão de Socorro esclarece aspectos pouco conhecidos de 1939 a 1958

O ‘Arquivo da Comissão de Socorro’ (1939-1958) apresenta relatórios diplomáticos, relatórios sobre campos de prisioneiros, lembretes sobre as condições políticas, religiosas e de saúde das cidades, especialmente as italianas, destruídas por bombardeios.

A Santa Sé entende que toda esta documentação oferece à comunidade científica “numerosos e diferentes pontos de investigação histórica, pela possibilidade de aprofundar e explicar aspetos que ainda são pouco conhecidos, desses anos difíceis”. (JSG)

(Fonte “L’Osservatorio Romanao”

 

 

 

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