Um presente de Deus
Pôr do sol visto da sede dos Arautos do Evangelho em Viña del Mar |
São Tomás de Aquino em sua Suma contra os gentios nos explica que a busca do supremo bem, da suprema verdade, em resumo, a busca de Deus, é algo que tem obsessionado o homem desde o começo da humanidade, porque a felicidade última do mesmo parece estar unida ao descobrimento desse Ser do qual procede.
Por outra parte se observa que a grande dificuldade que o homem tem para alcançar o interior, radica no fato que a Deus não se pode ver, não se pode tocar, nem conhecer em sua essência; para resolver este problema o Doutor Angélico assinala em sua obra magna a Suma Teológica que o homem “é capaz de alcançar a Deus” por meio da admiração das coisas criadas. Como foi dito, a Deus não se pode conhecer em sua essência mas pode-se conhecê-lo através dos sentidos, por exemplo o da vista.
Este Deus que parece tão oculto e inacessível para muitas pessoas, -inclusive algumas, buscando-o infrutuosamente em doutrinas, filosofias e livros durante toda a vida- não se dá conta que o podem encontrar em seu dia a dia, em algo tão acessível como a natureza que o rodeia, inclusive, do pátio de sua casa. Por exemplo: a beleza e proporção de uma flor; o movimento majestoso das árvores movidas pelo vento; a graça e agilidade de um beija flor; a astúcia de um gato caçando; o esplendor de um fulgurante pôr do sol que com seus raios de diferentes tonalidades dão uma pálida ideia do céu ao qual estamos todos chamados, também poderia se dizer que predispondo nossa alma até os grandes horizontes, ao qual, não estamos acostumados a olhar em nosso cinza dia a dia.
Diácono Pablo Beorlegui, EP.
O esplendor de um fulgurante pôr do sol dão uma pálida ideia do céu ao qual estamos todos chamados |
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