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A vida nos foi dada para que a doemos, ensinou o Papa na Audiência Geral de hoje

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 24-04-2013, Gaudium Press) – Vindos de todo as partes do mundo, 70 mil peregrinos lotaram a Praça São Pedro para poder ouvir a Catequese do Papa Francisco na Audiência desta quarta-feira.

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Foto Gustavo Kralj / Gaudium Press

O Papa baseou suas palavras nas passagens evangélicas que tratam das parábolas das dez virgens, na dos talentos e no texto do evangelho sobre o Juízo Final. Segundo o Pontífice estes textos ajudam na compreensão de um dos artigos do Credo: “de novo há de vir em sua glória para julgar os vivos e os mortos”;

Sobre a parábola das dez virgens o Papa afirmou que, nela, o Esposo esperado é o Senhor. A espera é o tempo no qual devemos manter acesas as lâmpadas da fé, da esperança e da caridade, antes de sua vinda final. “Devemos estar preparados para o encontro, que significa saber ver os sinais de sua presença, manter viva a nossa fé, com a oração e com os Sacramentos; trata-se de ser vigilantes para não dormirmos, para não se esquecermos de Deus”.

Sobre a parábola dos talentos, o Papa afirmou que ela nos recorda que Deus nos legou dons que devem ser usados e multiplicados. O Senhor vai cobrar isto em seu retorno.

Conforme ensinou o Santo Padre, esta parábola nos fala do tempo em que devemos usar os dons de Deus, não para nós mesmos, mas para Ele, para a Igreja, para os outros.

Em sua palavras, o Pontífice foi muito direto para com os jovens, interagindo com eles: “A vocês, que estão no início do caminho da vida, peço: vocês pensaram nos talentos que Deus lhe deu? Pensaram como poder colocá-lo ao serviço dos outros? Não enterrem os talentos! Apostem em ideais grandes, que alargam o coração, ideais de serviço que tornam fecundos os seus talentos. A vida não nos foi dada para que a conservemos para nós mesmos, mas nos foi dada para que a doemos. Caros jovens, tenham uma grande coragem! Não tenham medo de sonhar coisas grandes!”

Ao comentar a parábola do Juízo Final, quando da segunda vinda do Senhor, o Santo Padre transmitiu, além de sus ensinamentos, uma mensagem de esperança: seremos julgados na caridade.

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Foto Gustavo Kralj / Gaudium Press

“Olhar para o Juízo Final jamais nos deve provocar medo; mas ao contrário nos impulsione a viver melhor o presente. Deus oferece-nos, com misericórdia e paciência, este tempo para aprendermos a reconhecê-Lo nos pobres e nos humildes e perseverarmos vigilantes no amor. Possa o Senhor, no fim da nossa vida e da nossa história, reconhecer-nos como servos bons e fiéis!” , Concluiu ele, antes de conceder a todos a Benção Papal. (JS)

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