É necessário interpretar a “plenitude do tempo”, a partir de Deus, diz Francisco
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 04/01/2016, Gaudium Press) – Na Basílica de São Pedro, a celebração Eucarística pela Solenidade de Maria Santíssima, Mãe de Deus, foi presidida pelo Papa Francisco.
A homilia do Papa foi inspirada nas palavras do apóstolo São Paulo: “Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher”,
Aquele não era certamente o tempo melhor para os contemporâneos de Jesus. Neste sentido, foi necessário interpretar a “plenitude do tempo”, a partir de Deus, que estabeleceu o momento de cumprir a promessa à humanidade.
Por isso, continuou o Pontífice, não foi a história que decidiu a hora do nascimento de Cristo. Pelo contrário, a sua vinda ao mundo permitiu à história chegar à sua plenitude. É por este motivo que o cálculo de uma nova era começou com o nascimento do Filho de Deus ou o cumprimento da antiga promessa.
São palavras do Papa:
“Logo, a plenitude do tempo é a presença de Deus em primeira pessoa na nossa história. Agora, podemos ver a sua glória, que refulge na pobreza de uma estrebaria, e ser encorajados e sustentados pelo seu Verbo, que se fez ‘pequeno’ em uma criança. Graças a Ele, o nosso tempo encontra a sua plenitude”.
Maternidade Divina
“No início de um novo ano, a Igreja faz-nos contemplar, como ícone de paz, a maternidade divina de Maria. A antiga promessa realiza-se na sua pessoa, que acreditou nas palavras do Anjo; ela concebeu o Filho e tornou-se Mãe do Senhor. Através do ‘sim’ de Maria chegou a ‘plenitude do tempo’.”
Hoje, – concluiu o Pontífice, a ‘plenitude do tempo’ nos leva a individuar o sentido dos acontecimentos, que tocam a nós, às nossas famílias, os nossos países e o mundo inteiro. Aonde não pode chegar a razão dos filósofos, – frisou – nem as negociações políticas conseguem fazer o que a força da fé e da graça do Evangelho de Cristo faz. (JSG)
Da Redação Gaudium Press, com informações RV.
Deixe seu comentário